LEITURA DRAMATIZADA
DA COMÉDIA "Bombonzinho", de VIRIATO CORRÊA
ACADEMIA CARIOCA DE LETRAS
Dia 30 de junho
ACADEMIA CARIOCA DE LETRAS
Dia 30 de junho
Na próxima terça-feira, dia 30, às 17h30, na
Academia Carioca de Letras, termina o 1º Ciclo RIO DE JANEIRO - 450 ANOS DE
PALCO, sob a coordenação de Sergio Fonta, com a comédiaBombonzinho, de
Viriato Corrêa. Durante o mês de junho, entraram em cena importantes autores
brasileiros clássicos que colocaram a cidade do Rio de Janeiro como palco de
suas peças. É a Academia Carioca de Letras sintonizada com o segmento teatral
nas comemorações dos 450 anos da cidade. A direção das leituras dramatizadas do
1º Ciclo foi do premiado ator e diretor Gilberto Gawronski. Entrada gratuita.
O maranhense Viriato Corrêa (1884-1967), embora nem todos saibam, foi (e é) um dos nossos maiores comediógrafos, autor de dezenas de peças. Radicado no Rio de Janeiro, foi sócio-fundador da SBAT e membro da Academia Brasileira de Letras, além de dramaturgo, contista, autor de obras para crianças, empresário, crítico e professor de História do Teatro. Um de seus textos - À sombra dos laranjais - foi adaptado para tv e exibido como novela pela Rede Globo, com sucesso, em 1977. Ao lado do produtor Nicolino Viggiani e do também excelente dramaturgo Oduvaldo Vianna, pai de Vianninha, ajudou a transformar o teatro nacional dos anos 1920, criando uma companhia de prosódia brasileira em nossos palcos, antes dominado pelo sotaque português.
Bombonzinho estreou no extinto Teatro Trianon, no Rio, em 9 de junho de 1931, por coincidência o mesmo dia em que lançamos o 1º Ciclo RIO DE JANEIRO - 450 ANOS DE PALCO, no início deste mês. Foi um dos grandes êxitos da carreira do ator Procópio Ferreira e é uma das comédias mais engraçadas do nosso teatro. Conta a aventura de Agapito, personagem vivido por Procópio, um impoluto chefe de família, nem tão impoluto assim: escondido da mulher, combina uma farra com amigos na Praia da Gávea (hoje seria a praia de São Conrado...), com alegres mulheres distribuídas num animado bangalô. Traça um plano infalível: viajará de trem para São Paulo "a trabalho" mas, na estação seguinte, saltará e embarcará com o grupo num carro que os levará ao bangalô. Lá, já devidamente instalados com um bom champanhe, recebem a notícia que o trem para São Paulo sofreu um acidente horrível. Em pânico por ver sua farsa prestes a ser descoberta, Agapito resolve voltar para casa, cobrindo-se de ataduras e tipóias, explicando que escapou do acidente e sendo recebido com alívio pela crédula esposa. Já em pleno "tratamento" domiciliar, Agapito tem outra grande surpresa: fica sabendo que o acidente ferroviário não foi com o trem de São Paulo e, sim, com o de Minas... Aí, quem quiser saber o final de Bombonzinho, só assistindo à leitura na Academia Carioca de Letras na terça-feira...
O maranhense Viriato Corrêa (1884-1967), embora nem todos saibam, foi (e é) um dos nossos maiores comediógrafos, autor de dezenas de peças. Radicado no Rio de Janeiro, foi sócio-fundador da SBAT e membro da Academia Brasileira de Letras, além de dramaturgo, contista, autor de obras para crianças, empresário, crítico e professor de História do Teatro. Um de seus textos - À sombra dos laranjais - foi adaptado para tv e exibido como novela pela Rede Globo, com sucesso, em 1977. Ao lado do produtor Nicolino Viggiani e do também excelente dramaturgo Oduvaldo Vianna, pai de Vianninha, ajudou a transformar o teatro nacional dos anos 1920, criando uma companhia de prosódia brasileira em nossos palcos, antes dominado pelo sotaque português.
Bombonzinho estreou no extinto Teatro Trianon, no Rio, em 9 de junho de 1931, por coincidência o mesmo dia em que lançamos o 1º Ciclo RIO DE JANEIRO - 450 ANOS DE PALCO, no início deste mês. Foi um dos grandes êxitos da carreira do ator Procópio Ferreira e é uma das comédias mais engraçadas do nosso teatro. Conta a aventura de Agapito, personagem vivido por Procópio, um impoluto chefe de família, nem tão impoluto assim: escondido da mulher, combina uma farra com amigos na Praia da Gávea (hoje seria a praia de São Conrado...), com alegres mulheres distribuídas num animado bangalô. Traça um plano infalível: viajará de trem para São Paulo "a trabalho" mas, na estação seguinte, saltará e embarcará com o grupo num carro que os levará ao bangalô. Lá, já devidamente instalados com um bom champanhe, recebem a notícia que o trem para São Paulo sofreu um acidente horrível. Em pânico por ver sua farsa prestes a ser descoberta, Agapito resolve voltar para casa, cobrindo-se de ataduras e tipóias, explicando que escapou do acidente e sendo recebido com alívio pela crédula esposa. Já em pleno "tratamento" domiciliar, Agapito tem outra grande surpresa: fica sabendo que o acidente ferroviário não foi com o trem de São Paulo e, sim, com o de Minas... Aí, quem quiser saber o final de Bombonzinho, só assistindo à leitura na Academia Carioca de Letras na terça-feira...
Academia Carioca de Letras: Rua Teixeira de Freitas, nº 5 / 3º
andar, sala 306, início da Lapa.
Dia: 30 de junho
Horário: 17h30
Ingresso: Grátis
* A Rua Teixeira de Freitas faz esquina com a Av. Augusto Severo e há muitas conduções para lá, parando no Passeio. Se a opção for o metrô, basta saltar na estação Cinelândia / saída Passeio.
Dia: 30 de junho
Horário: 17h30
Ingresso: Grátis
* A Rua Teixeira de Freitas faz esquina com a Av. Augusto Severo e há muitas conduções para lá, parando no Passeio. Se a opção for o metrô, basta saltar na estação Cinelândia / saída Passeio.
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