Vila Cruzeiro recebe o evento
Cultivos Culturais
Encontro entre as artes cênicas, poesia, música, dança e grafite, o evento será realizado no Centro de Educação Multicultural – CEM, Grotão, Complexo da Penha.
O Grupo Teatro de Operações, com o apoio do Teatro da Laje, promove entre os dias 15 e 17 de agosto, na Vila Cruzeiro o evento Cultivos Culturais.
A mostra contará com apresentações de teatro, oficinas com práticas artísticas e bate-papos em mesas de debate. Serão promovidas oficinas de teatro de rua (30 vagas cada), Teatro da Laje (30 vagas cada), grafite (30 vagas cada) e dança de rua (40 vagas). As inscrições podem ser feitas pelo site:http://cultivosculturais.com.br/
A ideia de Monstra de Artes na Vila Cruzeiro opera num trocadilho que busca fazer visível o caráter de monstruosidade da própria cidade contemporânea. Pensar a força da periferia e da monstruosidade é atentar para a revelação do que se tenta permanecer oculto. Monstra também é uma brincadeira com o conceito de mostra de artes, já que aposta no encontro com criações e movimentos que não são regrados somente pela lógica de mercado.
A História do Teatro de Operações com a Vila Cruzeiro
Há três anos e meio, o coletivo Teatro de Operações realiza oficinas de teatro na Favela da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. As oficinas são parte da pesquisa Pedagogias Periféricas, que o Teatro de Operações desenvolve em distintas frentes.
Nas oficinas da Vila Cruzeiro o trabalho é realizado com crianças e jovens e conta com as parcerias do Teatro da Laje - que há 11 anos atua na região e tornou-se uma referência de cultura nas favelas cariocas - e do Instituto de Educação e Pesquisa Social João Calvino, que cede o espaço para as oficinas.
Nas oficinas da Vila Cruzeiro o trabalho é realizado com crianças e jovens e conta com as parcerias do Teatro da Laje - que há 11 anos atua na região e tornou-se uma referência de cultura nas favelas cariocas - e do Instituto de Educação e Pesquisa Social João Calvino, que cede o espaço para as oficinas.
A proposta das oficinas realizadas na Vila Cruzeiro é criar narrativas poéticas com base em ferramentas cênicas e em experiências pedagógicas dissidentes, partindo da escuta às questões locais para construção de ações e micropolíticas de afetos.
A programação é de graça! Confira:
Dia 15 – Sexta- feira
9h – Oficina Jogos Teatrais: Teatro de Rua, com Teatro de Operações;
15h – Peça “Os Confrades”, com o Grupo Teatral Os Confrades (RJ) - Espetáculo com cenas criadas a partir do improviso de situações observadas. Possui um olhar bem humorado de questões delicadas presentes na sociedade e no país;
18h – Debate: Bate-Papo Pedagogias Dissidentes, com:
Allan de Rosa (SP) - Escritor, angoleiro e radialista. Historiador e arte-educador. Integrante do movimento de literatura das quebradas de SP desde seu início, fundador do selo Edições Toró e idealizador da série ‘Pedagoginga – Educação Popular, Prisma preto e periférico.
Marcos Serra (RJ) - Ator, performer e diretor teatral. Acumulou, ao longo dos anos experiência em teatro, cinema e televisão. Participa do Coletivo Teatro de Operações desde seu início
Veríssimo Junior (RJ) - Idealizador e fundador do Grupo Teatro da Laje, tem experiência na área de Teatro e Educação, atuando principalmente nos temas Teatro, Teatro-Educação, Arte, Arte-Educação e Educação.
20h30 – Peça: “Finge que não está acontecendo nada”, com o Grupo Teatro da Laje
Dia 16 – Sábado
11h – Prática Artística “Bora Brincar”, com Coletivo PernAlta (RJ) – Local: Arredores do CEM - O Coletivo PernAlta pesquisa, difunde, e experimenta processos criativos a partir da técnica das Pernas de Pau;
– Oficina de Teatro com o grupo Teatro da Laje (RJ) - Compartilhamento das ferramentas teatrais e experiências vividas no Projeto de Residência Artística na Arena Carioca Dicró;
– Oficina de Grafite com Mario Bands(RJ) - Artista Interventor Rabisco, graffiti, bomber, pintura, crianças, comunidade, Chatuba, Zona Norte, Zona Sul, favela, arte urbana, painel, exposição, site, internet, spray, rolinho, caneta, photoshop. Tudo isso é matéria-prima de trabalho para Mario Bands – um artista interventor, que cria várias realidades sobre o cotidiano;
15h – Peça “Cenas da Triologia da Necessidade”, com o grupo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes (SP) - Grupo de arte e vida periférica. Teatro político, conjunção/construção de valores poéticos.
17h – Bate-Papo “Cultura&Território” com:
Adriana Fascina (RJ) - Doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002), com pós-doutorado pela mesma instituição (2008-2009). É professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/Museu Nacional/UFRJ e atualmente pesquisa a produção cultural em favelas cariocas.
Raphi Soifer (RJ) – Americano radicalizado no Brasil desde 2007, Raphi é performer e pesquisador, cujo trabalho tem como foco a vida social e política das ruas, as estéticas de poder, a memória incorporada e a interatividade urbana.
19h – Prática Artística “Sarau Roda Funk”, com:
Allan de Rosa (RJ);
Mano Teko e Pingo do Rap - Apafunk (RJ) -Associação que busca defender os direitos dos funkeiros e lutar pela Cultura Funk, contra o preconceito e a criminalização.
Douglas Alves e Raquel Almeida – Coletivo Elo da Corrente (SP) - Coletivo literário formado em 2007 no bairro de Pirituba -SP, que realiza: saraus, eventos culturais e publicações de livros. Seu eixo de atuação é a produção, fomento e difusão da cultura de periferia, nordestina e negra.
Dia 17 – Domingo
11h – Oficina de Dança de Rua com JP Black dos Funkeados (RJ) - Ex-dançarino do Programa TV Xuxa, tricampeão do Rio HIP HOP KEMP, campeão de Locking em Paris Dance for Life, campeão de Poppinh e Locking no Chile, e professor do Projeto Atitude Social na Vila Cruzeiro.
15h - Bate Papo “Corpo &Território”, com:
Angela Donini (RJ) - Professora adjunta no departamento de filosofia da UNIRIO, integrante do conselho do ELAS – fundo de investimento social. Atua em pesquisas e produções audiovisuais sobre gênero, feminismos, arte e política.
Odarayá Mello (RJ) - Artista plástico, produtor artístico, transhomem, sensual;
PaguFunk (RJ) - Resgatando os ideais das nossas ancestrais e construindo novos pensamentos e ações com as jovens libertárias. Através das batidas do funk, cantam o cotidiano da periferia.
18h30 – Peça: “Qual a nossa cara?”, com a Cia Marginal (RJ) - a partir de uma pesquisa de campo realizada dentro da comunidade, Nova Holanda (Maré, Rio de Janeiro), a memória de moradores, entre eles os próprios atores da Cia Marginal, é regatada.
20h30 – Prática Artística com o Grupo Canjerê (RJ) - Grupo musical formado por artistas, educadores e pesquisadores, que tem como principal objetivo a promoção e o resgate dos valores herdados da nossa matriz Africana.
Serviço:
Cultivos Culturais: Mostra 10 anos de Teatro da Laje
Data: 15 a 17 de agosto
Local: CEM - Centro de Educação Multicultural
Endereço: Rua Angra dos Reis, 305 Penha/Grotão - Serra da Misericórdia
Entrada franca
Oficinas gratuitas:
Teatro de rua, com o grupo Teatro de Operações (30 vagas);
Teatro da Laje, com o grupo homônimo (30 vagas);
Grafite, com Mario Bands (30 vagas);
Dança de rua, com JP Black dos Funkeados (40 vagas).
Inscrições pelo site:http://cultivosculturais.com.br/
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