O grande palco da dança
Livro que relata a trajetória do maior Festival de Dança do Mundo será lançado no Rio, terça-feira
Será lançado no Rio de Janeiro nessa terça-feira, dia 23 de outubro, o livro “Palco da Sagração”, que registra a trajetória do Festival de Dança de Joinville, o maior evento do gênero no mundo, segundo o Guiness Book. Em seus 30 anos, o concurso realizado em Santa Catarina desempenhou um papel de protagonista no desenvolvimento da dança no Brasil, reunindo milhares de estudantes, profissionais e estrelas da dança nacional e internacional. Rigor e plasticidade definem a obra assinada pelos jornalistas Joel Gehlen e Suzana Braga, e que traz centenas de fotografias, desde sua primeira edição, de 1983.
O lançamento faz parte da Semana de Artes de Laranjeiras, organizado pela Biblioteca Nacional e será realizado na Casa da Leitura de laranjeiras (Rua Pereira da Silva, 86, Rio de Janeiro; fone (21) 2557-7458). Além dos autores participarão do lançamento a bailarina, pesquisadora e professora carioca Eliana Caminada e a coreógrafa, bailarina e diretora Ana Vitória, ambas ex-integrantes do Conselho Consultivo do Festiva de Joinville, também será apresentado um documentário sobre o evento.
Em suas três décadas de existência o Festival de Joinville cumpriu um papel de protagonista no desenvolvimento da dança no Brasil, colecionando números superlativos incomuns no setor cultural. Calcula-se que, nesse período, três mil grupos e companhias de quase todos os estados brasileiros tenham dançado nos diferentes palcos do festival. As apresentações foram vistas por 3,3 milhões de pessoas e a repercussão de mídia levou a dança em forma de notícia para um número incalculável de pessoas. Em 30 anos, mais de 110 mil bailarinos e estudantes de dança se apresentaram, fizeram cursos ou participaram de atividades correlatas durante o evento.
Mais do que um momento para a sagração da beleza e juventude que marcam esta arte, o Festival de Joinville é um paradigma que elevou a qualidade da dança praticada no Brasil. Joinville tornou-se uma espécie de Meca em que todo bailarino deseja apresentar-se pelo menos uma vez na vida. Para tanto, não mede esforços, dedicação e superação, fatores que contribuem para lapidar os talentos e homogeneizar os parâmetros de qualidade dessa arte no país. Do Oiapoque ao Chuí, quem dança sabe que “entrar para Joinville” é a consagração.
Conforme escreveu Eliana Caminada, “é muito difícil ir ao Festival de Joinville uma única vez, sempre retornamos abastecidos que ficamos de alegria, esperança, expectativa, curiosidade, disposição e muito amor à dança.” Abaixo, um trecho da apresentação que Eliana fará no dia do lançamento:
A fama e a configuração do Festival fazem com que ele represente um painel do que está acontecendo em termos de dança nos diversos estados do Brasil, um fator disseminador e simultaneamente agregador da dança que estamos produzindo. A partir de Joinville podemos tomar conhecimento do nível de orientação que está norteando o país em relação aos diversos segmentos da dança, informação indispensável para qualquer profissional; a partir de Joinville mudaram os critérios que balizam os festivais no Brasil, multiplicou-se a preocupação com o saber formal da profissão de bailarino, coreógrafo e professor; através de suas oficinas, apresentações – nos palcos ou nas ruas - e comentários na imprensa, ele difunde o que se está criando, o que se está ensinando, o que se está propondo em termos de dança, mostrada ou abordada em todas as suas possibilidades.
Os atraídos ao evento trazem sua contribuição e, num movimento de ida e volta, levam para onde vivem uma significativa riqueza em forma de atualização, informação, sonhos, conceitos. Retornam a suas cidades, a seus locais de trabalho, com ânimo, com o sentimento de que vale a pena lutar pela dança, de que existem caminhos a serem erguidos e percorridos e, acima de tudo, retornam com um pensamento reflexivo sobre a dança.
Quando um festival atinge o nível do de Joinville, ele passa a ser constituir em um parâmetro de grande importância, no caso do Brasil, praticamente único, eu diria. Daí a enorme demanda que desperta e que o legitima mais a cada ano. Para os artistas que vão competir, chegar a se apresentar já é uma vitória, uma vez que o Festival é seletivo e a seleção é muito rigorosa.
Palco da Sagração – O maior festival de dança do mundo
Autores: Joel Gehlen e Suzana Braga
352 páginas
Editora: Letradágua, Joinville/SC
Valor: R$ 100,00
Lançamento: Dia 23 de Outubro, terça-feira, durante a Semana de Artes de Laranjeiras.
Onde: Casa da Leitura, na Rua Pereira da Silva, 86, Laranjeiras, Rio de Janeiro; fone (21) 2557-7458)
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012
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