segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mostra de Esquetes



Lionel Fischer



Neste último final de semana aconteceu no Tablado a 15ª Mostra de Esquetes, com total sucesso, tendo como tema trechos, cenas e adaptações da obra de William Shakespeare. A Mostra foi, como de hábito, dirigida por Lincoln Vargas e teve como apresentador Miguel Thiré. Então, tive a idéia de mostrar para vocês alguns pensamentos do fabuloso bardo, selecionados por Sergio Faraco, extraídos do livro "SHAKESPEARE - de A a Z" (L&PM POCKET). Vamos a eles, cabendo ressaltar que extraí apenas um pensamento de cada verbete.



A


AMBIÇÃO - A verdadeira substância da ambição é a sombra de um sonho. ("Hamlet", Ato II, Cena II, Guildenstern)




B


BEIJO - Entre dois beijos abrimos mão de reinos e províncias. ("Antônio e Cleópatra", Ato III, Cena VIII, Escaro)




C


CALVÍCIE - Quem é calvo por natureza, em tempo nenhum recupera o cabelo. ("A comédia dos erros", Ato II, Cena II, Drômio de Siracusa)


D

DÍVIDAS - Quem morre salda as dívidas. ("A tempestade", Ato III, Cena II, Estéfano)


E

ESPOSA - As queixas venenosas de uma esposa ciumenta são de efeito mais nocivo do que dentada de cachorro louco. ("A comédia dos erros", Ato V, Cena I, Abadessa)


F

FILOSOFIA - Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia. ("Hamlet", Ato I, Cena V, Hamlet)


G

GORDURA - Ventre grande é sinal de espírito oco; quando a gordura é muita, o senso é pouco. ("Trabalhos de amor perdidos", Ato I, Cena I, Longaville)


H

HOMEM - Os homens deveriam ser somente o que parecem. ("Otelo", Ato III, Cena III, Iago)


I

IMPOSSÍVEL - Não creias impossível o que apenas improvável parece. ("Medida por medida", Ato V, Cena I, Isabela)


J

JUÍZES - Quando os juízes roubam, têm licença de roubar os ladrões. ("Medida por medida", Ato II, Cena II, Ângelo)


L

LOUCURA - Os loucos não possuem orelhas. ("Romeu e Julieta", Ato III, Cena III, Frei Lourenço)


M

MÃO - As mãos que trabalham pouco são mais sensíveis. ("Hamlet", Ato V, Cena I, Hamlet)


N

NOME - Que há num simples nome? O que chamamos rosa, com outro nome não teria igual perfume? ("Romeu e Julieta", Ato II, Cena II, Julieta)


O

OURO - Nem tudo que reluz é ouro. ("O mercador de Veneza", Ato II, Cena VII, Marrocos)


P

PALAVRA - Quando poucas as palavras, raramente são desperdiçadas. ("A tragédia do rei Ricardo II", Ato II, Cena I, Gaunt)


R

ROSTO - Não existe arte que ensine a ler no rosto as feições da alma. ("Macbeht", Ato I, Cena IV, Duncan)


S

SER - Ser ou não ser...eis a questão. ("Hamlet", Ato III, Cena I, Hamlet)


T

TRABALHO - É estranho que, sem ser forçado, saia alguém em busca de trabalho. ("Péricles", Ato III, Cena II, Primeiro gentil-homem)


U

USO - As mais belas jóias, sem defeito, com o uso o encanto perdem. ("A comédia dos erros", Ato II, Cena I, Princesa)


V

VERTIGEM - Quem tem vertigens diz que o mundo roda. ("A megera domada", Ato V, Cena II, Catarina)


Z

ZANGA - A zanga é um cavalo fogoso que, podendo seguir por onde queira, cansa-se do próprio fogo. ("A famosa história da vida do rei Henrique VIII", Ato I, Cena I, Norfolk)

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