quinta-feira, 15 de março de 2012

Programação Rota Gamboa



          As peças "Ninguém falou que seria fácil", ganhadora do prêmio Shell, e "2Histórias" do grupo Foguetes Maravilha são o destaque da programação deste fim de semana do projeto Rota Gamboa, a nova temporada artística do Galpão Gamboa.


          O grupo Foguetes Maravilha apresentará duas peças: "2Histórias" e "Ninguém falou que seria fácil", que acaba de ganhar o prêmio Shell de melhor autor (Felipe Rocha).


Abaixo seguem as informações e serviços das peças.


2 Histórias:


16 e 17 de março às 21h


          O espetáculo 2 histórias, reúne dois monólogos criados para um projeto do coletivo português Mundo Perfeito e apresentados em Lisboa. São dois pontos de vista sobre personagens limítrofes, deslocados e inadaptados. Em "Uma história nefanda?" Felipe Rocha atua e dirige um conto do escritor Sérgio Sant’anna, conhecido por suas obras de caráter experimental e transgressivo. Em cena, vemos mãe e filho em um embate avassalador, onde o conflito de gerações leva a um desenlace radical.


          Em "Alcubierre", Alex Cassal atua em seu próprio texto, com direção de Clara Kutner. Mistura de autobiografia e ficção científica, o monólogo traça um retrato do momento em que nos apaixonamos pela primeira vez, e os caminhos que nossa vida pode seguir a partir daí. Juntas, as histórias vividas por Alex e Felipe se transformam e fundem, fazendo uma radiografia dos momentos cruciais de nossa vida, aqueles que vão nos marcar de forma inexorável.


Ficha Técnica:

Textos: Alex Cassal e Sérgio Sant’anna

Concepção e interpretação: Alex Cassal e Felipe Rocha


Direção: Clara Kutner e Felipe Rocha


Direção de movimento: Alice Ripoll


Co-produção: Teatro Maria Matos - Lisboa


Realização: Foguetes Maravilha


Serviço:


Dias 16 e 17 de março às 21h


Local: Galpão Gamboa


Endereço: Rua da Gamboa, 279 - Centro - RJ


Telefone: (21) 2516-5929


Ingressos: R$10 (inteira) / R$5 (meia) para estudantes, idosos e moradores dos bairros da Zona Portuária apresentando comprovante de residência.


Vendas de Ingressos:


- No Galpão: Terça a quinta: de 14h as 19h (Nos dias de espetáculo a bilheteria funciona das 14h até a abertura da sala ou até esgotarem os ingressos)


- Na Pequena Central (Rua Conde de Irajá, n° - Botafogo): Terça a Quinta: de 10h as 16h


Capacidade do teatro: 80 lugares


Classificação etária: 14 anos


Duração: 50 minutos




"Ninguém falou que seria fácil":


Dias 18 de março às 20h


    A comédia "Ninguém falou que seria fácil", com texto e co-direção de Felipe Rocha e com direção de Alex Cassal, tem no elenco, além de Felipe Rocha, Renato Linhares e Stella Rabello. O espetáculo mescla referências a filmes franceses dos anos 70 com jogos de linguagem e brincadeiras de desconstrução e reconstrução das convenções teatrais.


          O espetáculo estreou em abril de 2011, recebendo elogios de críticos como Bárbara Heliodora: "É mais do que gratificante assistir a uma peça original, inteligente, com conteúdo e divertida, de um jovem autor nacional; Ninguém falou que seria fácil, de Felipe Rocha, é tudo isso. (...) É um momento privilegiado de teatro e razão para comemorações quando se fala da nova dramaturgia brasileira".


          Em cena, uma discussão de casal inicia um vertiginoso jogo de troca de papéis. Um homem se torna pai, mas não quer deixar o colo da mãe, uma filha argumenta racionalmente sobre as razões para não largar a chupeta, irmãos disputam comida, espaço e carinho. O espetáculo foi um dos destaques da programação carioca de 2011 com uma dramaturgia criativa (o texto de Felipe Rocha está concorrendo a uma série de prêmios), um humor anárquico e um elenco afinado, que vem trabalhando com diretores como Enrique Diaz, Cristiane Jatahy e Cristina Moura.


Ficha Técnica:


Texto e co-direção: Felipe Rocha.


Direção: Alex Cassal


Elenco: Felipe Rocha, Renato Linhares e Stella Rabello


Assistência de direção: Ignacio Aldunate


Direção de movimento: Alice Ripoll


Iluminação: Tomás Ribas


Cenário: Aurora dos Campos


Direção musical: Rodrigo Marçal


Figurinos: Antônio Medeiros


Direção de produção: Tatiana Garcias


Serviço:


Dias 18 de março às 20h


Local: Galpão Gamboa


Endereço: Rua da Gamboa, 279 - Centro - RJ


Telefone: (21) 2516-5929


Ingressos: R$10 (inteira) / R$5 (meia) para estudantes, idosos e moradores dos bairros da Zona Portuária apresentando comprovante de residência.


Vendas de Ingressos:


- No Galpão: Terça a quinta: de 14h as 19h (Nos dias de espetáculo a bilheteria funciona das 14h até a abertura da sala ou até esgotarem os ingressos)


- Na Pequena Central (Rua Conde de Irajá, n° - Botafogo): Terça a Quinta: de 10h as 16h


Capacidade do teatro: 80 lugares


Classificação etária: 16 anos


Duração: 90 minutos


Sobre Foquetes Maravilha:

          Alex Cassal e Felipe Rocha, fundadores do grupo Foguetes Maravilha, são artistas que trabalham no cruzamento entre teatro, dança, performance, música e artes visuais. Nos três espetáculos apresentados, eles ocupam um território híbrido, encenando narrativas que atravessam os limites entre palco e plateia, ficção e realidade. Um teatro que se baseia na comunicação com os espectadores e na revelação dos mecanismos cênicos, desafiando o público a questionar seu próprio papel no mundo.


Sobre o Rota Gamboa:


           Entre os meses de março e julho, o Galpão Gamboa, dirigido por Marco Nanini e Fernando Libonati, recebe o projeto artístico Rota Gamboa. A programação conta com espetáculos de teatro adulto, infantil e dança que apresentados a preços populares. A ideia da curadoria de César Augusto é selecionar espetáculos de companhias de repertório com a finalidade de promover uma visão mais ampla das escolhas artísticas de cada grupo. O Rota Gamboa faz parte do Prêmio PRO-CULTURA de fomento as Artes Cênicas promovido pelo Ministério da Cultura e a FUNARTE. Marco Nanini recebeu o Prêmio Faz Diferença, do Jornal O Globo, na categoria Especial, por seu trabalho como ator e criação do Galpão Gamboa, enquanto o projeto que antecedeu o Rota Gamboa, o Gamboavista, está concorrendo ao Prêmio APTR de Teatro, também na categoria Especial.


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