CORPO E VOZ, UMA PREPARAÇÃO INTEGRADA
Maria Enamar Ramos Neherer Bento
(UNIRIO)
Marly Santoro de Brito
(UNIRIO)
Resumo
Este trabalho se baseia na trilogia dos aspectos essenciais ao ator –
interpretação, corpo e voz – todos voltados para uma atuação mais verdadeira,
procurando através dos sentidos, um conhecimento maior do funcionamento do ator
como um todo. Partiu-se do princípio que, se podemos improvisar com corpo,
podemos mais facilmente improvisar com palavras, com a voz. Neste trabalho
foram selecionados exercícios de aquecimento de corpo e de voz, realizados
simultaneamente, visando a preparação do ator para as encenações.
Neste
trabalho foram selecionados exercícios de aquecimento de corpo e de voz,
realizados simultaneamente, visando a preparação do ator para as encenações.
Muitos atores
separam os exercícios de corpo dos de voz, esquecendo-se que corpo e voz
trabalham indissoluvelmente ligados. O corpo funciona como uma caixa de
ressonância amplificadora do som fundamental produzido na laringe pelas pregas
vocais, resultando na sonoridade a que chamamos VOZ. Segundo Glorinha Beuttenmüller, o “corpo é o
controle remoto da voz” (1995).
Esse
comportamento é repetido nas montagens teatrais pelo trabalho, em separado, dos
preparadores corporal e vocal que, ao encerrarem suas funções nos ensaios,
orientam os atores quanto ao seu próprio aquecimento durante a temporada da
peça.
Este
repertório de exercícios de aquecimento corporal e vocal cumpre, como observa
Angel Vianna, “a missão de auxiliar os atores nas possibilidades
interpretativas da voz, este termômetro infalível das emoções” (1999).
Um ator
pode e deve tornar-se um “expert” em corporalidade, através da tomada de
consciência das sensações físicas dos seus próprios movimentos, analisando os
efeitos em sua própria movimentação.
Os alunos
das escolas de teatro apresentam ao ingressarem nos cursos de Bacharelado,
segundo a professora e fonoaudióloga Marly Santoro de Brito (2000), alterações
vocais significativas numa proporção de 10% nas universidades privadas e 15%
nas públicas. Essas alterações vocais ou disfonias, expressadas por rouquidões,
são ocasionadas por nódulos ou calos nas cordas vocais, pólipos, fendas
glóticas e espessamentos. Decorrem geralmente do abuso, do mau uso vocal e do
desconhecimento dos fatores que desencadeiam os problemas vocais, como tensão
excessiva na laringe e incoordenação fono-respiratória. É necessário
instrumentalizar os alunos através de um trabalho de conscientização da
importância do apoio no diafragma para o uso da voz com grande intensidade ou
durante o esforço corporal. Durante movimentos que exigem força nos braços
aliados à emissão vocal como numa luta, por exemplo, o ator precisa ter
consciência da técnica vocal a ser empregada de modo a não prejudicar a sua saúde
vocal. Quando se fala em “desconhecimento dos fatores desencadeantes dos
problemas vocais”, englobamos aqui as posturas prejudiciais à emissão vocal,
como elevação do queixo ou seu abaixamento, cabeça tombada, ombros tensos e
deslocamentos corporais inadequados durante a vocalização. Após a
instrumentalização desses alunos-atores, através de treinamento corporal vocal,
há um decréscimo das alterações vocais.
No que se
refere ao corpo abordamos basicamente quatro aspectos principais: respiração,
coluna (flexibilidade, fortalecimento e postura), articulações (soltura de
todas as articulações do corpo), eixo corporal / equilíbrio tomando como
referências os trabalhos de Angel Vianna, Moshe Feldenkrais, Rudlof Laban e
James Penrod. Na parte referente à voz foi usado o Método Espaço Direcional Beuttemmüller.
Acrescentamos alguns exercícios do Método Pilates[1]1
(só exercícios de solo) visando enriquecer o trabalho de postura e flexibilidade.
Durante o
aquecimento corporal/vocal, os atores devem ser levados a perceber os
movimentos que dificultam a vocalização, bem como em que momento da
movimentação podem emitir sons sem prejuízo para a sua voz, sem danos ao seu
aparelho fonador.
Ao
elaborarmos uma seqüência de exercícios de corpo e voz, procuramos aliar o
movimento corporal adequado ao uso concomitante da voz, levando-os a perceberem
que o movimento corporal aliado à tônica das palavras, por exemplo, favorece a
ampliação e o ritmo desse movimento, dando um equilíbrio vocal/corporal. Os atores
têm que perceber que a inflexão da voz se modifica na dependência do corpo
inteiro. Quanto maior a consciência do funcionamento do corpo e da respiração,
melhor o resultado vocal. Citando Glorinha Beuttenmüller “a sonoridade é a
resposta ao impulso de deslocamento do corpo através do espaço”. E mais “o ator tem que saber dar a
intensidade (que é o volume da voz) e a altura (mais aguda ou mais grave)
adequadas do som como resposta à atitude corporal”.
Objetivo
Temos
como objetivo a conscientização corporal por parte do ator através da percepção
do movimento executado, visando dar condições para a voz se lançar na direção
desejada, com a intensidade adequada ao tamanho do espaço sem prejuízo da sua
movimentação. Adequar respiração com movimento corporal, postura e
flexibilidade é a meta a ser alcançada.
Procuramos
dirigir o trabalho para um olhar do movimento priorizando a percepção total.
1 – olhar o movimento não só com os olhos,
mas com a percepção total;
2 – descobrir as fontes físicas do movimento
em si mesmo e nos outros;
3 – ter controle intelectual e físico sobre
seus movimentos;
4 – aplicar essas habilidades para o
desenvolvimento do papel.
Sabemos
que professores e diretores podem guiar o aluno/ator através de técnicas
especializadas relacionadas a uma forma de arte, tais como exercícios de voz ou
dança. Podem ser capazes de dar assistência no desenvolvimento da
expressividade, na prática da intuição. Entretanto, a grande responsabilidade sobre
o desempenho artístico reside no próprio ator, no individual. Ele é a única
pessoa que pode, através de trabalho duro, do estudo, da observação,
inteligência e talento, desenvolver sua técnica. E é também a única pessoa que
pode, transcendendo a técnica, expressar seus próprios sentimentos e uma visão
da condição humana.
A- Inicia-se trabalhando a respiração na posição
deitada:
1- Com
uma das mãos no diafragma e outra no peito respirar naturalmente, sentindo o
levantar e abaixar do seu diafragma. Sentir o ar entrando nos pulmões,
percebendo o movimento dos mesmos. O exercício deve ser repetido várias vezes para
que cada um descubra o tipo de esforço e tensão necessários para inspirar e
segurar a respiração durante a pausa, bem como a sensação de alívio e o
relaxamento na expiração. Após a percepção do mecanismo da respiração,
acrescenta-se à expiração o som de ssssssiii
... direcionado para o espaço.
2-
Deitado de costas com os olhos fechados imaginar o espaço dentro de cada um
como sendo um enorme buraco; concentrar-se na relação entre a forma do corpo e
o espaço em volta; fazer um inventário mental da relação das partes do corpo e
o lugar que elas ocupam. Devem perceber as sensações das várias partes do corpo
em contato com o chão ou o espaço que o circunda, e logo após, suspender
conscientemente o controle sobre o seu corpo e
“escutar” o que o corpo quer fazer.
As
descobertas sobre a respiração devem ser usadas nos exercícios novos.
B- Fazer esse reconhecimento em posição sentada,
realizando o mesmo inventário sobre as tensões.
1- Deixar
que o peso da cabeça leve o tronco para frente até o chão, soltando o ar e
alongando os músculos das costas. Nessa descida, durante a expiração, fazer a
vibração dos lábios, conseguida através dos sons de prprprpr..., como se fosse um motor.
2- Ainda
sentados, olhos fechados, palmas das mãos bem próximas, mas sem se tocarem,
sentir o calor gerado entre as mãos. Mover as palmas das mãos lentamente
passando uma pela outra várias vezes em direções opostas: mover para os lados, para
frente, para trás e em círculo, juntar as palmas das mãos e separá-las, percebendo a sensação do
movimento na ponta dos dedos, nas mãos e nos antebraços.
3- Juntar
as pontas dos dedos das duas mãos com um toque bem suave, e em seguida, dar
batidas leves várias vezes. Juntar as palmas das mãos e começar a esfregá-las
lentamente. Progressivamente, ir aumentando a intensidade e a energia da
esfregação, até separar as mãos. Levar o tempo necessário para cada ação de
forma que a sensação do movimento possa
ser sentida. Conscientizar-se de qualquer sensação que ocorra em outro lugar do
corpo, especialmente na área da coluna. Ao sentir a energia que flui entre as
mãos próximas emitir a ressonância com a percepção desse espaço entre elas,
primeiramente com o zumbido hummm hummm
e depois com o som mmommm mmoommm mmoommm.
C- Trabalhar isoladamente partes do corpo, na
posição de pé:
1- De pé
com as pernas separadas, olhos fechados e braços caídos, mover os braços em
círculo:
1º
círculo: pressionar a palma da mão contra
a parte anterior da coxa contando até 6, levantar lentamente o braço para
a frente até chegar acima da cabeça e concluir o círculo movendo o braço para
trás até a posição inicial. Inspirar enquanto levanta o braço e emitir a vogal
áfona [ a ] ao descê-lo.
2º
círculo: inverter a direção e emitir a vogal áfona [ o ] ao descer o braço.
3º
círculo: pressionar a palma da mão no lado da coxa, levantar lentamente o braço
até chegar acima da cabeça e concluir o círculo cruzando o braço a frente até
voltar à posição inicial. Inspirar na subida e emitir a vogal áfona [ e ]
ao cruzar o braço à frente.
4º
círculo: inverter o movimento e emitir a vogal áfona [ u ] ao cruzar o braço à
frente.
Fazer os
movimentos lentamente, mantendo a consciência da sensação do movimento, e
particularmente da ação da gravidade no braço quando ele é levantado e o relaxamento
dessa ação quando ele é abaixado.
Variantes
do exercício:
– fazer
com o mínimo de esforço
– repetir
com os dedos expandidos amplamente separados e o braço esticado o mais longe possível do corpo
– repetir
uma terceira vez com rápidas paradas e recomeços.
Enquanto
estiver movendo, estar certo da energia requerida para fazer o movimento
empurrado / puxado, da qualidade do movimento resultante e do sentimento no
corpo todo durante essa movimentação.
2-
Repetir esse exercício com a sonorização das vogais.
3- De pé,
soltar um dos braços da articulação, deixando-o frouxo, pendurado do ombro.
Movimento: começar pela rotação da mão para trás e para frente pelo punho e
então ir lentamente envolvendo o braço todo. Trabalhar bem relaxado e
suavemente. O braço deve mover-se pela força da gravidade, sem esforço.
Acompanhar o movimento com a emissão da ressonância e adequar a sua projeção ao tamanho do segmento do
membro que está sendo movimentado. Pode ser feito com hummmhummm ou com mini...
mini... mini... mini...
4-
Individual: Em pé, focalizar um ponto qualquer e manter o olhar fixo nele,
emitindo a ressonância ou outros sons variados. Levantar uma das pernas levando
o pé até o joelho da perna de sustentação; perceber ações e sensações no corpo
quando tentar permanecer em pé. Relaxar
e repetir o movimento emitindo ressonância ou sons direcionados para o espaço
global, sentindo a diferença entre a emissão de sons com o olhar fixo e
com olhar global, percebendo como a
voz fica mais projetada com a percepção
do espaço à sua volta.
5-
Posição em pé: Sentir-se o centro de um cubo com linhas radiais saindo do seu
corpo em todas as direções; imaginar as diferentes partes do corpo colocadas na
mesma linha espacial; colocar um braço alinhado com esses vários raios; deixar
o corpo torcer ou dobrar, se for necessário, para obter o braço em todas as
direções possíveis. Tentar o exercício com a perna, ombros, quadris e tronco.
Explorar a sua knesfera individual (espaço ocupado pelo corpo) nas posições:
deitado no chão, ajoelhado, em pé, ao mover-se pela sala. A cada movimento,
sentir que é circundado pela knesfera. Aliar aos movimentos a emissão das
sílabas trtrammm trtremmm
trtrimm trtrommm trtrrummm durante a maior expansão dos
braços ou das pernas.
6- Em
dupla: Empurrar o companheiro em várias partes do seu corpo usando também as
diferentes partes do seu corpo: mão, ombro, cabeça, etc. Aquele que está parado
faz a contra-força na mesma intensidade para que permaneça parado. Deve ter a
consciência e o cuidado de não tensionar o pescoço ao fazer força com os braços
para evitar problemas vocais. Emitir palavras ou textos ao executar o
movimento, mantendo a voz firme e clara.
Exercícios
que demandam uma contração excessiva da musculatura do pescoço, por exemplo,
devem ser evitados, mesmo que trabalhem
bem a coluna e o abdômen.
D- Para a flexibilidade da coluna:
1-
Sentado com as pernas esticadas à frente e braços em direção ao teto. Alongar o
braço direito para cima iniciando o movimento da cintura; depois o braço
esquerdo para cima e os dois para cima;
dobrar o corpo para frente, relaxando, dobrando a articulação coxo-femoral e
esticando os músculos da parte inferior das costas e posterior das pernas.
Voltar à posição inicial lentamente, trabalhando cada elo da coluna. Repetir o
exercício com controle do diafragma para direcionar a pressão aérea,
pressionando-o, e aliando as sílabas sssi-fffu-xxxii-pppa a cada movimento (Método Espaço Direcional).
2- Quatro
apoios – Contrair e alongar a coluna indo até ao chão como se fosse um gato
manhoso se espreguiçando; contrair e alongar até fazer a curva ao contrário com
a coluna; quando alongar ir até quase sentar nos calcanhares. Durante o
movimento, emitir ressonância com nhiau, nhiau,
nhiau, nhiau, modulando-a de acordo
com a maior ou menor expansão dos movimentos.
E- Para buscar o eixo:
1- Em pé,
de costas para uma parede reta, tocar a parede com os calcanhares, o sacro, as
costas, ombros e cabeça; sentir as várias partes do corpo onde os músculos
estão ativamente trabalhando para manter o corpo ereto. Emitir a ressonância
sentindo a vibração do som na coluna.
2- Na
mesma posição, imaginar uma linha passando verticalmente pelo seu corpo. Sem
forçar a ação, imagine que o corpo está sendo esticado para cima ao longo dessa
linha imaginária; o corpo deve ter a sensação de leveza e flutuação. Perceber
como cada parte do corpo, da cabeça até a pélvis e pernas, está mantendo o
alinhamento básico. Imaginar seus ombros sendo dirigidos para os lados; sentir
o contato do seu pé no chão, com o peso distribuído em três pontos – o dedão, o
dedinho e o meio do calcanhar. A maioria dos grandes músculos estão envolvidos para
manter a postura ereta. Sentir a inter-relação dos músculos que tornam isso
possível. Inspirar e expirar alargando as costelas na inspiração: respiração
costal-diafragmática.
3- Em
decúbito dorsal, pernas dobradas, sola dos pés no chão, braços ao longo do
corpo. Esticar a perna direita para baixo, umbigo em direção ao chão, sentindo
o eixo, sem deixar o tronco mexer durante o movimento. Repetir com a outra
perna, e depois com as duas. Repetir usando o braço. Associar a inspiração ao
alongamento e a vibração trtrtrtrtrtr... à troca de posições.
F- Para soltura das articulações:
Exercícios
de rotação de pernas, ou de basculação. Durante esses exercícios, fazer
vibrações com brbrbrbrbr...
G- Para trabalhar o andar:
Mover a perna de trás para frente e vice-versa. A
perna vai dobrada, e objetiva trabalhar a soltura da articulação coxo-femural e
o equilíbrio. Associar a esse exercício
as sílabas pa-ca-tá, pa-cá-ta
e pá-ca-ta
... marcando com a extensão da perna a tônica escolhida. Deve-se repetir este
exercício variando as vogais: pequeté,
piquití, pocotó, pucutú,
observando a variação das tônicas como relatado acima.
H- Para a coluna: trabalhar dividindo os 3 terços:
1-
Deitado de costas, levantar a região do sacro até a cintura e voltar; depois a
coluna até a altura da omoplata e finalmente até a cervical. O movimento deve
ser lento e consciente fazendo com que cada pedacinho da coluna trabalhe na ida
e na volta. É um elevar na ida e um “carimbar” com cada vértebra na volta.
Associar
os movimentos aos sons ssii-ffu-xxi-ppaa
(Método Espaço Direcional).
I- Para a torção do tronco:
Deitado de
costas com as pernas flexionadas, pés juntos, deixar cair os dois joelhos para
o lado direito, fazendo com que as pernas formem um ângulo reto com o tronco;
alongar o braço esquerdo ao lado e vir descendo passando pelos quadris, pela
frente do corpo e continuar o movimento passando acima da cabeça e voltando para
a posição de origem. Associar ao relaxamento de laringe: bocejar sem recuar a
língua na cavidade bucal.
A voz,
levada pelo corpo do ator, flui arredondada ou direta, na dependência do
movimento executado. Ao lado desse trabalho podemos fazer um trabalho de
improvisação, geralmente partindo de
algum movimento mais trabalhado no aquecimento. Num aquecimento coletivo
escolher um par e se relacionar com ele através do movimento. No momento em que
o entrosamento do par é conseguido, pode ser assumido um sentimento/emoção
visando uma troca entre os personagens.
Os diálogos que surgirem desse relacionamento ajudam ao ator a ir
formando o corpo do personagem. Partimos do princípio que, se podemos
improvisar com corpo, podemos mais facilmente improvisar com palavras. A quebra
das amarras que impedem a imaginação de agir era o objetivo dessa fase do
trabalho. Algumas vezes trabalhamos em cima de um roteiro mínimo de
acontecimentos para direcionar a improvisação.
Foram elaboradas 15 seqüências básicas de exercícios de aquecimento de
corpo e voz visando uma progressão crescente do trabalho e tomando por ponto de
partida problemas apontados pelos atores. Essas seqüências foram trabalhadas
por todos. Na fase final, cada ator, examinando sua situação corporal, montava
sua própria seqüência de aquecimento.
Ao
realizarmos esse trabalho, formamos a trilogia dos aspectos essenciais ao ator
– interpretação, corpo e voz – todos voltados para uma atuação mais verdadeira,
procurando através dos sentidos, um conhecimento maior do funcionamento do ator
como um todo.
Referências
BEUTTENMULLER, Glória e LAPORT, Nelly. Expressão Vocal e Expressão
Corporal. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1974.
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da Federação das Escolas Isoladas da Guanabara, RJ, 1971.
___ Gloria. O Despertar da Comunicação Vocal. Rio de Janeiro: Enelivros,
1995.
BRITO, Marly Santoro. Abordagem Fonoaudiológica nas Escolas de Teatro
Públicas e Privadas. Revista Científica Fonoaudiologia
Brasil (ISSN 1616-8131) Brasília, n.3, ano 3, abril. 2000.
FELDENKRAIS, Moshe. Consciência pelo movimento. São Paulo: Summus, 1977.
___ Vida e movimento. São Paulo: Summus, 1988. LABAN, Rudolf. Domínio do
movimento. São Paulo: Summus, 1978.
KUSNET, Eugênio. O Ator e o Método. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro
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LITVINOFF, Valentina. The
use of Stanislsvsky wthin Modern Dance. New York, American Dance Guild,
1972.
PENROD, James. Movement for
the performing artist. California: Mayfield Publishing Company, 1974.
STANISLAVSKI, Constantin. A
Preparação do Ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964.
___ A construção do Personagem. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,
1970.
___ A Criação do Papel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.
TEIXEIRA, Letícia. Conscientização do movimento. S.Paulo, Caioá Editora, 1998.
VIDEO Working out the Pilates way. Institute for
the Pilates Method.
Notas
1 Pilates:
sistema de exercícios não aeróbicos, usados para bailarinos,atores e performers;
é um método de condicionamento físico que melhora a postura e a resistência
física diminuindo os riscos de acidentes.
MARLY
SANTORO DE BRITO é fonoaudióloga Especialista em Voz, Professora de Técnica Vocal
da Escola de Teatro da UNIRIO, Co-autora do livro VOZ EM CENA. Preparadora vocal
de atores de teatro, cinema e TV.
MARIA ENAMAR RAMOS é pedagoga e Orientadora Educacional, Mestre em
Educação Doutora em Teatro Atualmente é professor adjunto da Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Artes, com
ênfase em Execução da Dança, atuando principalmente nos seguintes temas:
movimento e voz, dança, pedagogia do corpo, Angel Vianna. Coordena e ministra
aulas no Curso de Pós Graduação Lato Sensu Especialização em Teatro Musicado da
Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
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