PERSONALIDADES - 0
OBALDIA, René de (1918)
Novelista e autor dramático francês, inserido no Teatro do Absurdo. Em todas as suas obras o humor e o surrealismo se mesclam, podendo ser destacadas as peças O sátiro do vilarejo, Vento nos ramos de Sassafrás, Pimenta de Cayena, O general desconhecido e O cosmonauta agrícola.
O’CASEY, Sean (1884-1964)
Dramaturgo irlandês. De origem proletária e formação autodidata, começou sua carreira escrevendo dramas realistas de crítica social. A sombra de um homem armado, Juno e o pavão (tragicomédia da guerra civil irlandesa e uma de suas obras mais famosas) e O arado e as estrelas têm como tema central as lutas políticas da época e a vida dos trabalhadores. A taça de prata, tragicomédia pacifista sobre a Primeira Guerra Mundial, marcou uma virada em sua produção ao introduzir elementos expressionistas. Nessa época, o autor foi para Londres, onde escreveu uma série de dramas experimentais com elementos simbólicos e expressionistas, que certamente influenciaram Strindberg. Dentre estes, podemos destacar Roas roxas para mim, Polvo púrpura e Os tambores do pai Ned. Mas em todas as fases de sua carreira, O’Casey escreveu textos mesclando o cômico e o trágico, repletos de fantasia, humor um tanto agressivo e exuberante vitalidade.
OLIVIER , Laurence (1907-1989)
Considerado o maior ator do século XX, o britânico Laurence Olivier protagonizou vários textos de Shakespeare, dentre eles Romeu e Julieta, Hamlet, Enrique V, Macbeth e Othelo. Mas também liderou elencos em montagens famosas de Tio Vânia (Tchecov) e Peer Gynt (Ibsen). Casado durante muitos anos com a atriz Vivien Leigh, com ela dividiu a cena em César e Cleópatra. Depois de trabalhar alguns anos como ator em Hollywwod (Rebecca, dirigido por Hitchock, é seu melhor filme), Olivier assume o posto de co-diretor no Old Vic, e mais adiante, em 1963, passa a dirigir o National Theatre. Olivier também brilhou em peças de autores contemporâneos, como Osborne, Ionesco e Becket, dentre muitos outros.
O’NEILL, Eugene (1888-1953)
É considerado o pioneiro do moderno teatro norte-americano, muito influenciado por Ibsen, Strindberg e pela tragédia grega. Seu primeiro grande sucesso na Broadway foi Além do horizonte, que lhe valeu o Prêmio Pullitzer. Em seguida vieram: Anna Christie, O imperador Jones, O macaco peludo, Estranho interlúdio, O luto não assenta bem em Electra. Estilisticamente, seus dramas, que contêm muitos dados autobiográficos, evoluíram do naturalismo ao expressionismo, e, em suas peças finais, revelou-se um mestre do teatro psicológico a mais famosa de todas é a obra-prima Longa jornada noite adentro. Pouco antes de morrer, O’Neill destruiu vários textos e fragmentos dramáticos.
ORTON, Joe (1933-1967)
Autor dramático inglês, muito influenciado por Harold Pinter e pelo Teatro do Absurdo. Escreveu três farsas de humor negro e cruel: Entertaining Mr. Slone, Loot e Wath the butler saw, e três peças para a TV: The erpigham camp, The good and faithful servant e Funeral games.
OSBORNE, John (1929-1994)
Dramaturgo britânico, iniciou com Look back in Anger o movimento de renovação do teatro inglês. São também de sua autoria: The entertainer, Epitaph for George Dillon, Luther, Inadmissible evidence, A patriot for me e A bond hounered, dentre muitas outras. Osborne acabou sendo considerado um “clássico moderno”. Publicou, também, dois livros com suas memórias: A better kind of person e Almost a gentleman.
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
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