PERSONALIDADES - H
HALL, Peter (1930)
Diretor inglês. Começou a chamar a atenção em 1955, quando encenou uma discutida versão de Esperando Godot, de Beckett. Em Stratford dirigiu várias peças de Shakespeare, dentre elas Noite de reis e Sonho de uma noite de verão. Diretor artístico da Royal Shakespeare Company de 1961 a 1968, criou o centro londrino da companhia no Aldwych Theatre e deu uma linha atual ao seu repertório clássico e moderno. Com a Royal encenou, dentre outros espetáculos, A guerra das rosas (ciclo de dramas históricos shakespearianos), Hamlet (Shakespeare), O inspetor geral (Gogol). Em 1969, deixa Royal e, após breve período à frente da Ópera do Covent Garden, assume a direção do novo National Theatre, com sede no Old Vic. Para este grupo dirige, entre outros, Otelo e Macbeth (Shakespeare) e O jardim das cerejeiras (Tchecov). A partir de 1987, passa a dirigir sua própria companhia.
HANDKE, Peter (1942)
Autor dramático austríaco. Desde sua primeira obra, Afronta ao público, investiga várias modalidades de linguagem, fazendo delas o principal conteúdo de seu teatro. Dentre suas peças mais conhecidas constam Profecia, Kaspar, O pupilo que quer ser tutor, A cavalo sobre o lago de Constanza.
HAVEL, Vaclav (1936)
Dramaturgo tcheco. Estreou com A festa no jardim (1963), seguindo-se A notificação e Dificuldade crescente de concentração, ambas expressando sua própria visão do Teatro do Absurdo. Sua participação na Primavera de Praga e sua atividade dissidente o levam à prisão (1979-1982) e à proibição de publicação e montagem de suas obras. Suas comédias estréiam no estrangeiro - Audiência, Vernissage e Tentação. Em 1990, é eleito presidente da então República da Tchecoslováquia.
HELMAN, Lilian (1905-1984)
Autora dramática norte-americana. Escreveu dentro de uma linha de realismo psicológico e de crítica social. Dentre suas obras mais conhecidas destacam-se A hora das crianças - virulento ataque à hipocrisia e crueldade da sociedade puritana da província -, Pequenos zorros (encenada pelo Group Theatre) e sua continuação, A outra parte do bosque - crônica da ruína do Sul após a Guerra da Secessão.
HERNÁNDEZ, Miguel (1910-1942)
Poeta espanhol de origem camponesa, autodidata, uma das figuras mais significativas da moderna poesia espanhola. Escreveu quatro obras dramáticas: Quem te viu e quem te vê e a sombra do que eras, auto sacramental em verso, de qualidade desigual; Os filhos da pedra e O lavrador garboso, dramas sociais inspirados em Lope de Vega, que expressam de forma radical o antagonismo entre patrão e empregado; e Pastor da morte, texto que exalta os defensores de Madri. Preso pelos fascistas em 1939, morreu no cárcere de Alicante.
HUGO, Victor (1802-1885)
Poeta, novelista e autor dramático francês. Liderou o movimento romântico na França, cujos objetivos formulou no prefácio de Cromwell, seu primeiro drama, publicado em 1827. Partidário do drama em verso, da liberdade frente às regras clássicas, provocou um grande escândalo com a estréia do drama histórico Hernani (1830) na Comédie Française. Daí em diante, o drama romântico passou a seduzir os franceses, graças ao seu estilo grandioso, seus sentimentos desordenados e temas históricos. Outras obras muito conhecidas do autor: O rei se diverte, Lucrécia Bórgia, Marie Tudor e principalmente Ruy Blas, protótipo do herói romântico francês.
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
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