segunda-feira, 28 de março de 2016

Teatro João Caetano recebe o 1◦ Encontro do gênero melodrama:

Sentidos do Melodrama

Oficinas, palestras e espetáculos - 01 a 24 de abril

Idealizado por Paulo Merisio, 1◦ Encontro do gênero melodrama: Sentidos do Melodrama leva para o público a experiência do gênero melodrama através de diferentes formas de reflexão. O projeto inédito promove mesa redonda, palestras e oficina, além da apresentação de dois espetáculos melodramáticos.

 “Queremos convidar artistas e o público em geral a entrarem em contato com o melodrama, gênero tão aplicado atualmente na dramaturgia, no teatro e na televisão afirma Paulo Merisio, idealizador do evento. Entre as obras melodramáticas da atualidade podemos citar como exemplo: a serie ”Amorteamo” e filmes como “A Garota Dinamarquesa”, “As Sufragistas” e “Uma Nova Amiga”.

Na programação do Encontro estão: mesa redonda com participação Felipe Miguez, autor do espetáculo “Melodrama” e de novelas como “Cheias de Charme” e “Geração Brasil”, além de palestras ministradas por nomes como Newton Moreno, Angela Reis e Mario Bolognese. O evento conta ainda com oficina, ministrada pelo Paulo Merisio, onde os participantes se aprofundam no gênero através de aulas teorias e práticas sobre modo de interpretar melodramático, a partir de jogos de improvisação sobre o melodrama.

Para que o público mergulhe no universo melodramático, a produção do evento apresenta dois espetáculos: “Melodrama” e “Melodrama da Meia Noite”. Em “Melodrama” a narrativa se inicia com o personagem Dr. Gomide revelando à sua família que Maria Silvia, sua filha, não pode se casar com o noivo (Carlos Artur) por eles serem irmãos. Já em “Melodrama da Meia Noite”, os atores executam situações melodramáticas através de um jogo de improviso.

FICHA TÉCNICA
Idealizadores: Cia. Melodramática do RJ e Leonardo Paixão
Realização: FAPERJ, Cia. Melodramática do RJ, Paixão Produções e A Garagem Produções
Direção de Produção: Leonardo Paixão e Virginia Castellões

SERVIÇO
1◦ Encontro do gênero melodrama: Sentidos do Melodrama
De 01 a 24 de abril
Local: Teatro João Caetano
Endereço: Praça Tiradentes, s/nº, Centro, Rio de Janeiro - RJ
Informações: (21) 2299-2141 ou (21) 2332 9257
Dias: sexta a domingo
Mesa Redonda e Palestras - Grátis
Espetáculos - R$20,00 inteira / R$10,00 meia
Oficina: taxa de inscrição de R$50,00
Bilheteria: de terça a domingo, das 14h às 18h
Capacidade: 1.100 lugares 
Classificação: Livre

PROGRAMAÇÃO
* Haverá tradução de libras na mesa redonda e palestras
01/04 – 19:00h - Mesa redonda: Melodrama e a cena contemporânea.  Apresentação e mediação: Paulo Merisio. Participantes: Luis Felipe Perinei, Sérgio Modena e Felipe Miguez.
08/04 – 19:00h -  Palestra:  “A teledramaturgia e o melodrama” com Thelma Guedes. Apresentação Virgínia Castellões.
15/04 – 19:00h -  Palestra: “João Caetano e a experiência melodramática”, com Angela Reis (UNIRIO/RJ). Apresentação: Wesley May
22/04 – 19:00h - Palestra: “O circo-teatro e o melodrama” Daniele Pimenta (UFU/MG). Apresentação Gloria Dinniz.
- OFICINA DE MELODRAMA
Dias: 08, 15 e 22 de Abril (sextas-feiras)
Horário: 16h até 19h
INSCRIÇÕES: Enviar breve currículo entre 10 de março e 31 de março para o e-mail: melodramarj@gmail.com
Obs:Todos os participantes da oficina ganham ingresso para assistir os dois espetáculos do Encontro.
Mais informação: melodramarj@gmail.com

- APRESENTAÇÕES ESPETÁCULOS
- Melodrama
Dias 02, 03, 09 e 10 - sábados às 19h e domingo às 18h
Texto: Filipe Miguez
Direção: Luís Felipe Perinei
Atores: Catarina Saibro, Fernanda Esteves, Ian Braga e Leonardo Paixão.
Figurinos: Ignez Quintella.
Cenário: Gustavo Fernandes
Iluminação: Edney Paiva
Produção: A Garagem Estúdio Audiovisual.

- Melodrama da Meia Noite
Dias 16, 17, 23 e 24 - sábados às 19h e domingo às 18h
Direção: Paulo Merisio
Atores/Dramaturgia: Adriana Albuquerque, Gloria Dinniz, Igor Veloso,  Juliana Aquino, Leonardo Vasconcelos, Paulo Merisio, Rodrigo Reinoso , Virgínia Castellões e Wesley May.
Participaçao Especial: Rodrigo Fagundes
Figurino: Luna Santos
Iluminação: Thiago Montes
Músico: Lucas Alves e Gabriela Koatz.
Contra-Regra: Robson Braga
Captação de apoio: Gloria Diniz
Produção Executiva: Gleice Olivieri



Informações para a imprensa:
LEAD Comunicação
(21) 2222-9450 / (21) 2252-9666
(21) 9 9348-9189 (Claro) 
leadcom@terra.com.br
Teatro/CRÍTICA

"A outra casa"

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Dolorosa trajetória em busca da lucidez



Lionel Fischer



"Juliana Smithton, uma neurologista de sucesso, tem um lapso de memória na apresentação para uma plateia de médicos de um novo remédio desenvolvido por ela. A partir deste episódio ela vai sendo impulsionada a rastrear sua lucidez. Este rastreamento é feito através de embates com seu marido, com sua médica, com as lembranças de sua filha desaparecida e consigo mesma. No decorrer da trama, o espectador vai sendo levado, junto com a protagonista, à compreensão do que de fato está ocorrendo. Ele é convidado a montar o quebra-cabeça, acompanhando a trajetória de aceitação e transformação de Juliana ao relembrar e assimilar os acontecimentos de seu passado".

Extraído do release que me foi enviado, o trecho acima resume o enredo de "A outra casa", de autoria do norte-americano Sharr White. Em cartaz no Centro Cultural Justiça Federal, a montagem leva a assinatura de Manoel Prazeres, estando o elenco formado por Helena Varvaki, Alexandre Dantas, Gabriela Munhoz e Daniel Orlean.

Incontáveis tratados já foram escritos objetivando definir a loucura. Alguns especialistas sustentam que em sua origem estaria uma razão puramente física, ao passo que outros defendem que o meio-ambiente seria o responsável pela anomalia. Um terceiro grupo acredita na mescla dos dois fatores. Isto significa que jamais se chegou a uma conclusão definitiva, o que não deixa de ser positivo porque oferece a possibilidade de outras variantes.

No presente caso, estamos diante de uma mulher que, durante a mencionada palestra, tem uma curiosa visão: uma jovem vestida apenas com um biquíni amarelo, traje completamente inadequado para a ocasião. Inicialmente, ela supõe tratar-se de uma prostituta, mas aos poucos muda de opinião. Quem seria essa jovem?

Com o desenrolar da trama, estruturada de forma fragmentada, várias pistas são fornecidas sobre o que de fato está acontecendo com a renomada neurologista, mas tais pistas não serão aqui explicitadas pois isso privaria o espectador de ir progressivamente se envolvendo com a dolorosa desagregação mental de Juliana. No entanto, cumpre ressaltar a beleza e profundidade do texto, a notável forma como o autor expõe não apenas o desespero de quem padece de uma doença mental, mas também o imenso sofrimento das pessoas mais próximas.  

Com relação ao espetáculo, Manoel Prazeres impõe à cena uma dinâmica em total sintonia com o material dramatúrgico, cabendo destacar a precisão dos tempos rítmicos e sobretudo uma proposta que me pareceu extremamente original e pertinente - em grande parte das marcações, os personagens trocam constantemente de posição quando um deles se aproxima do outro, como a sugerir que, permanecendo frente à frente, fatalmente uma verdade indesejada haveria de ser revelada. Afora isso, Manoel Prazeres exibe o mérito suplementar de haver extraído ótimas atuações do elenco.

Na pele de Juliana, Helena Varvaki demonstra, uma vez mais, seus maravilhosos dotes de intérprete. Possuidora de ótima voz, excepcional expressividade corporal, forte carisma e uma inteligência cênica que lhe permite trazer à tona todos os conteúdos em jogo sem lançar mão de soluções previsíveis, a atriz exibe aqui um de seus melhores trabalhos de intérprete e, sem a menor dúvida, uma das performances mais contundentes da atual temporada. 

Alexandre Dantas também está impecável vivendo o marido, provocando forte emoção na plateia tanto por sua abnegação como pelos eventuais momentos de desespero, quando o personagem parece já não saber mais que caminhos trilhar para ajudar a mulher que tanto ama. A mesma eficiência se faz presente na performance de Gabriela Munhoz, cujo principal mérito reside no fato de interpretar várias personagens a elas impondo características sempre diversas e totalmente verossímeis. Em papel curtíssimo, Daniel Orlean tem participação correta.

Na equipe técnica, Doris Rollemberg assina uma cenografia abstrata, que em alguns momentos sugere a exposição de chapas radiográficas - estas, no entanto, e sabiamente, não apontam a existência de nenhum mal concreto. Letícia Ponzi responde por figurinos em total sintonia com o contexto e com as personalidades retratadas, sendo igualmente de ótimo nível a claustrofóbica e angustiante iluminação de Renato Machado, mesmos predicados da trilha sonora de Rick Yates. Cumpre também destacar a excelente tradução de Diego Teza e as preciosas contribuições de Renaud Leenhardt e Rodrigo Turazzi (captação de imagens), com este último também responsável pela edição de vídeo. 

A OUTRA CASA - Texto de Sharr White. Direção de Manoel Prazeres. Com Helena Varvaki, Alexandre Dantas, Gabriela Munhoz e Daniel Orlean. Centro Cultural Justiça Federal. Sexta a domingo, 19h.




quarta-feira, 23 de março de 2016

Prêmio APTR de Teatro
10ª Edição
VENCEDORES

MÚSICA - Nei Lopes ("Bilac vê estrelas)

ILUMINAÇÃO - Aurélio de Simoni ("Meu Saba") e Nadja Naira ("Krum")

FIGURINO - Antônio Guedes ("O Homossexual ou a dificuldade de se expressar")

CENOGRAFIA - Bia Junqueira ("Santa" e "A santa Joana dos matadouros")

ATRIZ EM PAPEL COADJUVANTE - Graciana Valladares ("Salina - A última vértebra")

ATOR EM PAPEL COADJUVANTE - Rogério Fróes ("Família Lyons")

ATRIZ EM PAPEL PROTAGONISTA - Carolina Virgüez ("Caranguejo overdrive")

ATOR EM PAPEL PROTAGONISTA - José Mayer ("Kiss me, Kate - O beijo da megera")

AUTOR - Pedro Kosovski ("Caranguejo overdrive")

DIRETOR - Marco André Nunes ("Caranguejo overdrive")

ESPETÁCULO - "Krum"
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sexta-feira, 18 de março de 2016

12ª FITA - FESTA INTERNACIONAl DE TEATRO DE ANGRA abre inscrições de 18 de março a 05 de abril de 2016
Carlos Gilberto
 
|
Para:
Lionel Fischer <lionelfischer54@hotmail.com>;
sex 18/03/2016 23:51
 
logo
A TRÁFEGO MARKETING CULTURAL LTDA. torna pública, para conhecimento dos interessados, a abertura das inscrições para a 12ª FITA – Festa Internacional de Teatro de Angra dos Reis, que acontecerá de 03 a 19 de junho de 2016, em Angra dos Reis – RJ.
Os projetos deverão ser inscritos por meio do preenchimento dos formulários de cadastro que estarão disponíveis no site www.fita.art.br de 18 de março a 05 de abril de 2016.
As inscrições serão gratuitas e abertas exclusivamente a pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, necessariamente de natureza cultural.

REGULAMENTO:

1. OBJETO

1.1 Poderão inscrever-se espetáculos teatrais, inéditos ou não, nas categorias:
A) Mostra de Sucessos. Grandes produções, que serão apresentadas em uma das tendas da FITA, de 1500 e 500 lugares.
B) Sessão Cult. Espetáculos intimistas e de pesquisa de linguagem que serão apresentados em sala de 210 e 500 lugares.
C) Sessão Comédia. Espetáculos de montagem simples, que tenham possibilidade de montagem rápida – máximo 40 minutos - que serão apresentados após o espetáculo principal, no mesmo palco.
D) Fitinha. Espetáculos infantis que poderão se apresentar em qualquer um dos palcos da FITA, de comum acordo entre as produções
E) Festival Brasil. Mostra competitiva de espetáculos fora do eixo Rio-São Paulo
F) Mostra Paralela – Barbante - Espetáculos para apresentação em pequenos espaços espalhados pela cidade e de teatro de rua
G) Musicais – Espetáculos musicais para apresentação em palco ao ar livre ou na grande tenda de 1500 lugares
H) Internacionais – Mostra de espetáculos internacionais para apresentação em uma das salas da FITA
1.2 As inscrições deverão ser feitas através de inscrição pelo site www.fita.art.br, entre os dias 18 de março a 05 de abril de 2016.

2. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

2.1 As apresentações acontecerão em uma tenda, montada exclusivamente para a nossa Festa, na Praia do Anil, centro de Angra dos Reis, além do teatro municipal e vários espaços alternativos e de teatro de rua.
2.2 Poderão participar pessoas jurídicas, que estejam adimplentes com as obrigações fiscais previstas em lei.
2.3 O numero de inscrições e possíveis contratações por CNPJ não são limitados.
2.4 É obrigação da produção do espetáculo providenciar a liberação dos direitos autorais das obras que serão apresentadas.
2.5 Os mapas de luz e som dos espetáculos deverão se adaptar ao mapa da FITA, disponível para download no site www.fita.art.br.
2.6 Por se tratar de uma mostra onde os palcos têm apresentações diárias, as produções só poderão montar os espetáculos no dia da apresentação, em horário pré-combinado, a partir das 8h da manhã.
2.7 Haverá uma equipe composta de técnicos de som, luz e carregadores para viabilizar a montagem.

3. INSCRIÇÃO DO PROJETO

3.1 Os projetos deverão ser inscritos por meio do preenchimento dos formulários de cadastro que estarão disponíveis no site www.fita.art.br de 18 de março a 05 de abril de 2016.
3.2 As inscrições serão gratuitas e abertas exclusivamente a pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, necessariamente de natureza cultural.
3.3 O proponente deverá preencher as seguintes informações:
a) categoria do espetáculo, de acordo com a possibilidades listadas no item 1 desta chamada;
b) nome do espetáculo;
c) autor;
d) tradutor/adaptador (se for o caso);
e) diretor;
f) elenco;
g) duração;
h) classificação etária;
i) ficha técnica completa;
j) sinopse (máximo 6 linhas);
k) proposta de cachê (levar em consideração apenas o cachê artístico para 01 (uma) apresentação do espetáculo, já que os custos com transporte, alimentação e hospedagem serão pagos pela FITA);
l) Cidade de origem do espetáculo;
m) Tipo de transporte necessário para transporte da equipe;
n) Tipo de transporte necessário para transporte do cenário;
o) Lista de hospedagem (quantidade e especificações dos quartos de hotel necessários à equipe);
p) Além do elenco, a produção poderá incluir na equipe do espetáculo no máximo um produtor, um operador de luz, um operador de som e, em caso de grandes produções, um contra-regras e uma camareira. Qualquer pessoa extra terá hospedagem, alimentação e transporte por conta da produção do espetáculo. Equipes com necessidades de mais de 06 apartamentos não terão garantia de hospedagem em hotel de nível superior, podendo ser locados em pousadas, embora com qualidade e confortos garantidos.
q) 02 fotos em resolução de 300 dpi. 01 horizontal e 01 vertical. Informar o crédito do fotógrafo no nome do arquivo. Em caso de estréias, inserir foto de atores do elenco ou arte gráfica que dialogue com o espetáculo.
r) Dados do proponente;
s) Dados do produtor;

4. SELEÇÃO

4.1 A curadoria que selecionará os projetos será presidida por João Carlos Rabello, jornalista e idealizador da FITA, e formada por críticos teatrais e curadores do SESC Rio.
4.2 Esta comissão selecionará os espetáculos levando em consideração seus méritos, a viabilidade da produção e a qualidade artística dos projetos inscritos.
4.3 A produção da FITA poderá entrar em contato com as produções inscritas para colher mais detalhes, negociar cachês e datas de apresentação.
4.4 A decisão da curadoria é soberana, não cabendo veto ou recurso às suas decisões.

5. RESULTADO

5.1 As produções selecionadas serão contatadas individualmente.
5.2 A programação estará disponível no site www.fita.art.br à medida que os contratos forem assinados.

6. CONTRATAÇÃO

6.1 Os proponentes deverão assinar seus contratos anexando à documentação:
a) Liberação de imagem de todos os atores do espetáculo, de acordo com modelo disponível para download no site www.fita.art.br.
b) Liberação do texto junto ao órgão competente. (Em caso de liberação direta pelo autor, a carta original de liberação deverá ser encaminhada ao órgão competente, para que este emita a declaração de direitos universais em papel timbrado).
c) Liberação da música junto ao órgão competente. (Em caso de liberação direta pelo compositor, a carta original de liberação deverá ser encaminhada ao órgão competente, para que este emita a declaração de direitos universais em papel timbrado; Em caso de não utilização de trilha sonora, uma declaração em papel timbrado da produção deverá ser encaminhada ao órgão competente, que emitirá uma carta de liberação por não utilização)*.
* Caso a produção tenha problemas com estas cartas de direitos universais ou liberação por não utilização, entrar em contato com a produção da FITA, até o dia 1 de abril de 2016, através do e-mail produção@fita.art.br, que nós entraremos em contato com nossos representantes junto aos órgãos responsáveis para viabilizar a liberação.

7. PAGAMENTO

7.1 O pagamento do cachê será feito até 15 (quinze) dias úteis após a apresentação, através de depósito em conta corrente da proponente, mediante apresentação de nota fiscal.
7.2 A nota fiscal deverá ser entregue até o dia da apresentação, em nome da contratante ou do órgão por ela estipulado, para processamento do pagamento.

8. DISPOSIÇÕES GERAIS

8.1 Os artistas envolvidos com o espetáculo deverão estar à disposição para eventos de lançamento da FITA e disponível para entrevistas e gravações de vinhetas promocionais que visem divulgar nossa programação. A CONTRATADA cede seu direito de imagem, bem como imagem dos artistas para peças de divulgação e produção de making off da participação da companhia no evento. Faculta-se a vinculação do espetáculo, sem qualquer endosso pessoal dos artistas componentes da COMPANHIA CONTRATADA, à marca, produto ou logotipo da CONTRATANTE e Patrocinadores.
8.2 Todo e qualquer ônus por questões de direitos autorais recairão, exclusivamente, sobre o proponente do projeto.
8.3 É de exclusiva responsabilidade do proponente os compromissos por encargos de natureza trabalhista, previdenciária, fiscal, comercial, bancária, intelectual (direitos autorais, inclusive os conexos, e propriedade industrial), bem como quaisquer outros resultantes da contratação objetivada nesta chamada pública, ficando a TRÁFEGO MARKETING CULTURAL LTDA. isenta de qualquer responsabilidade desta índole.

9. OUTRAS INFORMAÇÕES

9.1 Esclarecimentos acerca do conteúdo desta chamada poderão ser obtidos através do email:producaofita@gmail.com

Carlos Gilberto - Assessor de Imprensa
Minas de Ideias - www.minasdeideias.com.br
(21) 3023 1473 - 9 8249 6705

quarta-feira, 16 de março de 2016

Prêmio Shell de Teatro
28ª Edição
Rio de Janeiro

VENCEDORES

Autor - Pedro Kosovski ("Caranguejo overdrive")

Direção - Marco André Nunes ("Caranguejo overdrive")

Ator - Danilo Grangheia ("Krum")

Atriz - Carolina Virguez ("Caraguejo overdrive")

Cenário - Fernando Marés ("Krum")

Figurino - Ana Teixeira e Stephane Brodt ("Salina - a última vértebra")

Iluminação - Paulo Cesar Medeiros - "A santa Joana dos matadouros")

Música - Nei Lopes ("Bilac vê estrelas")

Inovação - Companhia Amok Teatro pelo processo de seleção e treinamento do elenco para o espetáculo "Salina - a última vértebra")

Homenagem - Fernanda Montenegro por uma vida inteira dedicada ao teatro.

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segunda-feira, 14 de março de 2016

Teatro/CRÍTICA

"Mulheres à beira de um ataque de nervos - O Musical"

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Montagem imperdível no Oi Casa Grande



Lionel Fischer



"No palco, a história de três mulheres com problemas amorosos se cruza e revela toda a complexidade dos relacionamentos e da vida feminina. Pepa, atriz que guarda em segredo sua gravidez, é abandonada pelo amante e se vê perdida. Candela, sua melhor amiga, se apaixona por um terrorista e decide pedir ajuda a sua confidente temendo parar na cadeia como cúmplice. Lúcia, mulher do amante de Pepa, resolve se vingar do ex-marido nos tribunais depois depois de ter sido deixada por ele. O resultado é um dia conturbado de encontros e desencontros."

Extraído do ótimo release que me foi enviado, o trecho acima resume o enredo de "Mulheres à beira de um ataque de nervos - O Musical", comédia musical baseada no filme homônimo de Pedro Almodóvar, em cartaz no Teatro Oi Casa Grande. Jeffrey Lane responde pelo texto e David Yazbek pela música e letras, sendo a versão brasileira e direção assinadas por Miguel Falabella. No elenco, Marisa Orth, Stella Miranda, Juan Alba, Helga Nemeczyk, Daniel Torres, Ivan Parente, Erika Riba, Carla Vazquez, Bruna Pazinato, Clara Verdier, Giovana Zotti, Nay Fernandes, Tassia Cabanas, Arízio Magalhães, Betto Marque, Carlos Leça, Frank Tavantti, Kiko do Valle e Oscar Fabião.

Não assisti ao espetáculo na Broadway, e portanto não tenho como avaliar sua eficácia e menos ainda compará-lo com o que está em cartaz no Rio de Janeiro, após ótima temporada em São Paulo. Mas não tenho a menor dúvida de que a atual versão nada fica a dever à norte-americana, pelo simples fato de ter a chancela de Miguel Falabella. Especialista no gênero e responsável (ao lado de Charles Möeller e Claudio Botelho) pelos melhores musicais levados à cena no Brasil, Falabella valoriza ao máximo o divertido, contundente e profundamente humano texto de Jeffrey Lane, embalado pelas excelentes canções de David Yazbek. 

Tal valorização se dá não apenas em função de marcações criativas e imprevistas, assim como de irretocável precisão no que diz respeito aos tempos rítmicos, mas também, e sobretudo, pela extraordinária capacidade de Falabella de compreender que o risível e o trágico devem ser levados igualmente a sério. Em mãos inadequadas, este texto poderia virar uma lamentável comédia pastelão. No entanto, aqui se dá o oposto: estamos diante de personagens que vivem intensamente todas as suas emoções, e se deles muitas vezes rimos, não é porque façam graça, mas porque as paixões, dada a sua natureza arrebatada e não raro paroxística, costuma fugir por completo ao controle. E tudo o que foge ao controle acaba sendo um tanto engraçado - ao menos para quem observa...

Na pele da protagonista Pepa, Mariza Orth reafirma seus extraordinários dotes interpretativos. Capaz de fazer qualquer papel, seja qual for o gênero, aqui a atriz investe profundamente no drama vivido pela personagem, abstendo-se de tentar extrair comicidade quando o que importa é o sofrimento verdadeiro e visceral de Pepa. E se algumas vezes rimos do que acontece com a personagem, isto se deve às bizarras situações em que ela se vê metida, e não em uma patética tentativa da atriz de, digamos assim, "ganhar a plateia". Até por que Mariza Orth já ganhou todas as plateias (no cinema, na televisão e no teatro) desde que optou por ser atriz. Assim, só me resta agradecer o privilégio de, mais uma vez, vê-la em cena atuando e cantando esplendidamente, e desejar aos sempre caprichosos deuses do teatro que continuem abençoando sua maravilhosa trajetória artística.

Outro desempenho notável é o de Stella Miranda. Na pele da desvairada e intempestiva Lúcia, a atriz responde pelos momentos mais engraçados do espetáculo. Comediante por excelência, possuidora de belíssima voz e imenso carisma, Stella convence plenamente tanto nas canções que interpreta quanto nas passagens em que o texto predomina. Sob todos os pontos de vista, uma das performances mais brilhantes da atual temporada.

Helga Nemeczyk mostra-se inteiramente à vontade vivendo a simplória e frágil Candela, o mesmo aplicando-se a Juan Alba (que dá vida ao simpático sedutor Ivan), a Daniel Torres (que interpreta Carlos, o dominado filho de Lúcia) e Ivan Parente (narrador da história e proprietário do psicodélico táxi). Quanto aos demais, todos também exibem ótimas vozes e irrepreensíveis performances nas coreografias, contribuindo decisivamente para o incontestável êxito do espetáculo.

Com relação à equipe técnica, considero irrepreensíveis as maravilhosas contribuições de todos os profissionais envolvidos nesta divertida e lúdica produção teatral - André Cortada (direção musical), Fernanda Chamma (direção de movimento e coreografias), J.C. Serroni (cenografia), Fábio Namatame (figurinos), Dicko Lorenzo (visagismo), Drika Matheus (iluminação), Rico Vilarouca e Renato Vilarouca (videografismo e projeções), e Luciana Ferraz e Otavio Juliano (vídeos de cena). Cumpre também destacar a preciosa colaboração dos músicos André Cortada (regência e teclado 3), Andrei Presser (teclado 1), Claudia Elizeu (teclado 2), Anderson Oliveira (bateria), Raphael Coelho (percussão), Deco Araújo (guitarra) e Gabriel Conti (baixo).

MULHERES À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS - O MUSICAL - Texto de Jeffrey Lane. Música e letras de David Yazbek. Versão brasileira e direção de Miguel Falabella. Com Mariza Orth, Stella Miranda e grande elenco. Teatro Oi Casa Grande. Sexta, 21h. Sábado, 17h30 e 21h30. Domingo, 17h30. 



segunda-feira, 7 de março de 2016

Teatro/CRÍTICA

"Dorotéia"

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Obra de Nelson em impecável versão



Lionel Fischer



"Dorotéia, ex-prostituta que largou a profissão depois da morte do filho, vai morar na casa de suas primas, três viúvas puritanas e feias que não dormem para não sonhar e, portanto, condenadas à desumanização e à negação do corpo, dos sentimentos e da sexualidade. Dorotéia, linda e amorosa, nega o destino e entrega-se aos prazeres sexuais. Este é seu crime, e por ele pagará com a vida do filho buscando a sua remissão".

Extraído do release que me foi enviado, o trecho acima resume o enredo de "Dorotéia", de Nelson  Rodrigues, em cartaz no Teatro Tom Jobim. Jorge Farjalla assina a direção do espetáculo, estando o elenco formado por Letícia Spiller (Dorotéia), Rosamaria Murtinho (Dona Flávia), Alexia Deschamps (Maura), Anna Machado (Maria das Dores), Jacqueline Farias (Carmelita) e Dida Camero (Dona Assunta), que dividem a cena com os atores-músicos (aqui chamados Homens Jarro) Fernando Gajo, Pablo Vares, André Américo, Du Machado, Daniel Veiga Martins e Rafael Kalil.

Definida pelo autor como "uma farsa irresponsável", não sei até que ponto a peça é realmente uma farsa e menos ainda se é responsável ou não. Tampouco poderia afirmar que Nelson Rodrigues, ao menos em alguma medida, tenha se inspirado nas Fúrias da Mitologia Grega - três figuras femininas de negro e usando máscaras, aterrorizantes e hieráticas, personagens da "Oréstia", de Ésquilo. Mas me parece irrefutável que neste texto estão presentes alguns temas recorrentes na obra do autor, como castidade, pudor, culpa, repressão etc. E se tais temas pudessem aqui ser resumidos numa única frase, esta poderia ser a seguinte: a solidão vil do sexo sem amor.

Toda a ação transcorre numa casa sem quartos, o que soa coerente, já que uma das personagens afirma que "é no quarto que a alma e a carne se perdem", embora todos saibamos que tanto nossa alma, quanto nossa carne, podem se perder em diversificadas geografias. Mas aqui o quarto passa a ser uma espécie de símbolo do pecado, da transgressão, da ausência de pureza, de todas as possíveis e condenáveis tentações. 

Outro dado interessante diz respeito à identidade de Dorotéia. Na família existiram duas: uma teria se afogado, por não suportar o conhecimento de que "por dentro de seu vestido estava um corpo nu"; a outra perdeu-se, tornou-se prostituta. Finalmente: qual das duas é a que está em cena? Acaba-se sabendo que é a ex-prostituta, que perdeu um filho e agora deseja trilhar o caminho da virtude. Mas é belíssima, enquanto todas as mulheres da família são medonhas. E para se chegar à virtude, há que se matar a beleza...

E por último: a bisavó das primas, em sua noite de núpcias, fora acometida pela Náusea. Ou seja: na hora em que a onça deveria beber água, teria sido possuída por uma total repulsa ao sexo, sendo esta, a partir de então, transmitida a toda sua descendência feminina. Em resumo: um contexto bem mais adequado a um estudo psicanalítico do que propriamente à avaliação de um crítico teatral...mas sigamos.

Provavelmente, este não é um dos melhores textos de Nelson Rodrigues, mas nem por isso destituído de interesse, sobretudo quando levado à cena de forma não convencional e corajosa, como acontece na presente montagem. Esta exibe, dentre outros méritos, o de materializar de forma brilhante alguns símbolos, sendo o mais expressivo os já mencionados Homens Jarro, que talvez possam ser interpretados como os muitos homens que passaram pela vida da ex-prostituta. Esta espécie de coro fálico permeia toda a montagem, executando ao vivo todas as canções e sons do espetáculo. Além disso, Farjalla impõe à cena uma dinâmica ao mesmo tempo ritualística e claustrofóbica, valorizando todos os conteúdos através de marcações de grande expressividade. E, mérito suplementar, o encenador extrai ótimas atuações de todo o elenco. 

Na pele de Dorotéia, Letícia Spiller exibe performance irretocável, tanto nas passagens mais angustiadas quanto naquelas em que, renunciando momentaneamente à pretendida pureza, a personagem permite o aflorar de sua imensa sensualidade. O mesmo se aplica a Rosamaria Murtinho: possuidora de ótima voz e forte presença cênica, a atriz comemora em grande estilo seus 60 anos de carreira, construindo uma Dona Flávia irresistível em seus histéricos furores. Alexia Deschamps (Maura) e Jacqueline Farias (Carmelita) estão muito bem vivendo as irmãs mais novas da desvairada matriarca, com Anna Machado exibindo ótima performance vocal e corporal na pele de Maria das Dores. Quanto a Dida Camero, a atriz, como de hábito, e felizmente, sempre que surge em cena o faz com o assombroso vigor das grandes tempestades.

Na equipe técnica, José Dias responde por belíssima cenografia, cabendo destacar as árvores e galhos que envolvem o espaço, como a sugerir uma densa e tenebrosa floresta que sufoca os impulsos mais viscerais inerentes à vida. Também considero irrepreensíveis os figurinos de Lulu Areal, de uma beleza ora exuberante, ora impregnada de morte. Finalmente, cumpre destacar a impecável direção musical de JP Mendonça , que reforça de forma contundente todas as emoções em causa e a performance dos ótimos músicos.

DOROTÉIA - Texto de Nelson Rodrigues. Direção de Jorge Farjalla. Com Letícia Spiller, Rosamaria Murtinho, Alexia Deschamps, Dida Camero, Anna Machado e Jacqueline Farias. Teatro Tom Jobim. Quinta a sábado, 21h. Domingo, 20h.














quarta-feira, 2 de março de 2016

O que é a teoria do caos?

É uma das leis mais importantes do Universo, presente na essência de quase tudo o que nos cerca. A idéia central da teoria do caos é que uma pequenina mudança no início de um evento qualquer pode trazer conseqüências enormes e absolutamente desconhecidas no futuro. Por isso, tais eventos seriam praticamente imprevisíveis - caóticos, portanto. Parece assustador, mas é só dar uma olhada nos fenômenos mais casuais da vida para notar que essa idéia faz sentido. Imagine que, no passado, você tenha perdido o vestibular na faculdade de seus sonhos porque um prego furou o pneu do ônibus. Desconsolado, você entra em outra universidade. Então, as pessoas com quem você vai conviver serão outras, seus amigos vão mudar, os amores serão diferentes, seus filhos e netos podem ser outros...
No final, sua vida se alterou por completo, e tudo por causa do tal prego no início dessa seqüência de eventos! Esse tipo de imprevisibilidade nunca foi segredo, mas a coisa ganhou ares de estudo científico sério no início da década de 1960, quando o meteorologista americano Edward Lorenz descobriu que fenômenos aparentemente simples têm um comportamento tão caótico quanto a vida. Ele chegou a essa conclusão ao testar um programa de computador que simulava o movimento de massas de ar. Um dia, Lorenz teclou um dos números que alimentava os cálculos da máquina com algumas casas decimais a menos, esperando que o resultado mudasse pouco. Mas a alteração insignificante, equivalente ao prego do nosso exemplo, transformou completamente o padrão das massas de ar. Para Lorenz, era como se "o bater das asas de uma borboleta no Brasil causasse, tempos depois, um tornado no Texas". Com base nessas observações, ele formulou equações que mostravam o tal "efeito borboleta".
Estava fundada a teoria do caos. Com o tempo, cientistas concluíram que a mesma imprevisibilidade aparecia em quase tudo, do ritmo dos batimentos cardíacos às cotações da Bolsa de Valores. Na década de 70, o matemático polonês Benoit Mandelbrot deu um novo impulso à teoria ao notar que as equações de Lorenz batiam com as que ele próprio havia feito quando desenvolveu os fractais, figuras geradas a partir de fórmulas que retratam matematicamente a geometria da natureza, como o relevo do solo ou as ramificações de nossas veias e artérias. A junção do experimento de Lorenz com a matemática de Mandelbrot indica que o caos parece estar na essência de tudo, moldando o Universo. "Lorenz e eu buscávamos a mesma verdade, escondida no meio de uma grande montanha.
A diferença é que escavamos a partir de lugares diferentes", diz Mandelbrot, hoje na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. E pesquisas recentes mostraram algo ainda mais surpreendente: equações idênticas aparecem em fenômenos caóticos que não têm nada a ver uns com os outros. "As equações de Lorenz para o caos das massas de ar surgem também em experimentos com raio laser, e as mesmas fórmulas que regem certas soluções químicas se repetem quando estudamos o ritmo desordenado das gotas de uma torneira", afirma o matemático Steven Strogatz, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos. Isso significa que pode haver uma estranha ordem por trás de toda a imprevisibilidade. Só a continuação das "escavações" pode resolver o mistério.

Imprevistos decisivosA idéia central da tese é que pequenas alterações numa situação trazem efeitos incalculáveis

1. A essência da teoria do caos é que uma mudança muito pequena nas condições iniciais de uma situação leva a efeitos imprevisíveis. É o que acontece nesse exemplo hipotético, em que uma menina brinca despreocupadamente com sua bola. Parece uma situação sem grandes conseqüências, mas...
2. ... uma borboleta surpreende a garotinha! Pronto: apareceu a tal "pequena alteração nas condições iniciais". Com o susto, ela deixa a bola cair
3. A bola vai rolando em direção à estrada e a menina corre atrás para recuperá-la. Enquanto isso, um caminhão carregado de sal está passando por ali
4. Para não atropelar a menina, o motorista vira o volante subitamente. Mas o caminhão não agüenta a manobra e tomba. O veículo começa a pegar fogo
5. Todo o suprimento de sal começa a torrar. A fumaça do incêndio está carregada de minúsculas partículas de cloreto de sódio, que sobem para as nuvens
6. Nas nuvens, as partículas de cloreto de sódio atraem pequenas gotinhas de vapor dágua e começam a formar gotas de chuva, que crescem até terem peso suficiente para cair
7. Com as nuvens pesadas, começa a chover depois de algum tempo. Ou seja, a brincadeira inocente da menina, no fim, produziu uma alteração imprevisível nas condições climáticas!
Geometria reveladoraGráficos indicam quando um evento é caótico
Cientistas traduzem o movimento de um objeto ou de um sistema dinâmico como a atmosfera em gráficos abstratos, chamados de atratores. Dependendo do desenho que surge, dá para saber se um determinado acontecimento é previsível ou não
Ponto imóvel
O gráfico abstrato de algo estático, como uma bolinha de gude parada, é um simples ponto. Basta pensar um pouco: se não houver uma força externa, como alguém que resolva empurrá-la, a bolinha sempre vai estar ali e o ponto isolado indica essa ausência de movimento
Movimento previsível
No caso de um pêndulo, que se move harmonicamente, o gráfico do movimento tem formato espiral. Isso indica que ele se movimentará por um certo tempo até parar. Dependendo da força inicial, dá para saber exatamente quando e onde isso vai acontecer
Caos total
As equações que explicam o comportamento de eventos imprevisíveis dão origem a gráficos conhecidos como fractais, figuras de geometria maluca e detalhes infinitos. O desenho acima é a representação artística do gráfico que indica o movimento das massas de ar