sexta-feira, 13 de maio de 2016

Solos na Sede

Mostra de teatro é patrocinada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e pela Secretaria Municipal de Cultura e integra o Circuito Cultural Rio

Coordenação e Idealização Ivan Sugahara e Tárik Puggina

De 21 de maio a 27 de junho na SEDE DAS CIAS

De 21 de maio a 27 de junho, a SEDE DAS CIAS apresenta a mostra SOLOS NA SEDE, integrante do Circuito Cultural Rio, idealizada pela Secretaria Municipal de Cultura e pela Prefeitura do Rio, para a programação cultural dos períodos Olímpico e Paralímpico, que vai de maio a setembro de 2016. A mostra reúne seis monólogos teatrais consagrados: “A Descoberta Das Américas”, com Julio Adrião e direção de Alessandra Vanucci; “Calango Deu! Os causos da Dona Zaninha, com Suzana Nascimento e direção de Isaac Bernat; “O Filho Eterno”, com Charles Fricks e direção de Daniel Herz; “Ato de Comunhão”, com Gilberto Gawronski e direção do próprio Gilberto Gawronski e de Warley Goulart; “Estamira - Beira do Mundo”, com Dani Barros e direção de Beatriz Sayad; e “Meu Caro Amigo”, com Kelzy Ecard e direção de Joana Lebreiro. Ao longo de um mês e meio, a cada semana, serão realizadas três sessões de cada, sempre a preços populares. As sessões de domingo contarão com intérprete de libras, de forma que todas as peças terão uma apresentação com acessibilidade para deficientes auditivos.

O projeto que integra o Circuito Cultural Rio, com patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro/Secretaria Municipal de Cultura, celebra os três anos da SEDE DAS CIAS, idealizada como um espaço de pesquisa teatral da cidade do Rio de Janeiro, com foco em grupos e companhias. Ao completar seis meses de criação, em dezembro de 2013, a SEDE recebeu uma indicação ao Prêmio Shell na Categoria Inovação pela “dinamização do espaço com uma proposta inovadora de ocupação”. Sob a gestão daNevaxca Produções e da cia. Os Dezequilibrados e com o patrocínio da Petrobras, a SEDE tem três companhias residentes: a Cia. dos Atores, Os Dezequilibrados e a Pangeia cia.deteatro.


IVAN SUGAHARA E TÁRIK PUGGINA

Idealizadores e coordenadores da Sede das Cias, o diretor Ivan Sugahara e o produtor Tárik Puggina já desenvolveram uma dezena de projetos de sucesso juntos. A parceria teve início em 2010 com a peça “Sade em Sodoma”, de Flávio Braga. Em 2011, realizaram juntos duas produções de autores argentinos contemporâneos: “A Estupidez”, de Rafael Spregelburd, com a Cia. Os Dezequilibrados (dirigida por Ivan e desde então produzida por Tárik), e “Mulheres Sonharam Cavalos”, de Daniel Veronese. Em 2012, a dupla realizou os espetáculos “A Serpente”, de Nelson Rodrigues”, com a Cia. Os Dezequilibrados, e “Antes que você me toque”, de Claudia Mele e Ivan Sugahara. Em 2013, fizeram juntos o espetáculo “Pacto”, de Stephen Dolginoff, e ganharam o edital da Petrobrás de Manutenção de Grupos Teatrais para a cia. Os Dezequilibrados. Desta forma, criaram a Sede das Cias e promoveram, no mesmo ano, uma temporada carioca e uma temporada paulista de dois espetáculos do repertório do grupo: “A Serpente” e “Últimos Remorsos Antes do Esquecimento”, de Jean Luc Lagarce. Em 2014, realizaram as montagens de “Preciso Andar”, de Nick Payne, e “Fala comigo como a chuva e me deixa ouvir”, de Tennesse Williams, ganhadora do Prêmio Cesgranrio de Melhor Espetáculo. Em 2015, fizeram as peças “Marco Zero”, de Neil Labute, e “Beija-me como nos livros”, de Ivan Sugahara, que esteve em cartaz no Rio e em São Paulo, e circulou por 23 cidades do país.   

CIRCUITO CULTURAL RIO

Idealizado pela Prefeitura do Rio, o Circuito Cultural Rio conta com mais de 700 atrações, selecionadas e patrocinadas por meio dos editais da Secretaria Municipal de Cultura, que serão apresentadas em mais de 100 espaços culturais espalhados por toda a Cidade, além dos eventos que acontecem ao ar livre. Com peças de teatro, exposições, shows, espetáculos de dança, atrações circenses, eventos de gastronomia, manifestações de rua, saraus, bailes e afins, o Circuito Cultural Rio vai possibilitar uma experiência integral da diversidade cultural carioca. 

FICHA TÉCNICA
Coordenação e Idealização: Ivan Sugahara e Tárik Puggina
Curadoria: Ivan Sugahara
Produção Geral: Tárik Puggina
Produção Executiva: Fernanda Alencar
Administração Financeira: Amanda Cezarina
Fotografia: Dalton Valério
Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti
Programação Visual: Luciano Cian
Marketing Digital: Laura Limp
Realização: Nevaxca Produções e Sede das Cias

SERVIÇO
Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón – Lapa)
Informações: (21) 2137-1271 (a partir de 14 horas)
Ingressos: R$ 30,00
Horário: sábado a segunda, às 20h
Bilheteria: diariamente, uma hora antes do espetáculo

21 a 23 de maio

A Descoberta das Américas

Texto original Dario Fo
Tradução e adaptação Alessandra Vannucci e Julio Adrião
Direção Alessandra Vannucci
Com Julio Adrião
Júlio Adrião é um Zé ninguém de nome Johan Padan. Rústico, esperto e carismático, escapa da fogueira da inquisição embarcando, em Sevilha, numa das caravelas de Cristóvão Colombo. No Novo Mundo, nosso herói sobrevive a naufrágios, testemunha massacres, é preso, escravizado e quase devorado pelos canibais. Com o tempo, aprende a língua dos nativos, cativa-os e safa-se fazendo “milagres” com alguma técnica e uma boa dose de sorte.  Venerado como filho do sol e da lua, catequiza e guia os nativos numa batalha de libertação contra os espanhóis invasores.

O espetáculo, há 10 anos em cartaz, esteve em várias cidades do Brasil e do exterior: Na Europa apresentou-se em Londres, Inglaterra; na Espanha apresentou-se nas cidades de Ourense e Santiago de Compostella; em Portugal nas cidades de Lisboa, Porto, Coimbra, Bragança, Oeiras, Vila Nova de Gaia, Matozinho e Guarda. Na África, Julio Adrião participou do Mindelact, em Mindello, e Praia, ambos em Cabo Verde e também em Luanda, na Angola. Por último, em 2013, foi ao Chile, em Santiago, onde fez A Descoberta das Américas, pela primeira vez, em espanhol.

Entre as diversas apresentações em festivais no Brasil e exterior, o ator Júlio Adrião cumpriu, em 2010, o Projeto de Circulação com patrocínio da BR Petrobras Distribuidora e Governo Federal através da Lei Rouanet, passando por Belém, Cuiabá, Maceió, Aracajú, Campina Grande e Mossoró.

FICHA TÉCNICA
Texto original: Dario Fo
Tradução e adaptação: Alessandra Vannucci e Julio Adrião
Direção: Alessandra Vannucci
Atuação: Julio Adrião
Iluminação: Luiz André Alvim
Operação de Luz:  Guiga Ensá
Figurino: Priscilla Duarte
Programação visual: Fernando Alax
Fotografias: Maria Elisa Franco
Produção Executiva: Thais Teixeira e Martha Avelar
Assessoria de Imprensa: Diversa & Fabulanas
Coordenação de Produção e administração: EmCartaz Empreendimentos Culturais

Temporada: 21 a 23 de maio
Duração: 80 minutos
Gênero: comédia
Capacidade: 60 pessoas
Classificação: 14 anos

28 a 30 de maio

Calango Deu

Texto, atuação e direção musical Suzana Nascimento
Direção Isaac Bernat
Com Suzana Nascimento

Sucesso absoluto de público e crítica, dirigido por Isaac Bernat, o monólogo Calango deu! – Os causos da Dona Zaninha, primeiro espetáculo da Cia. Caititu, escrito e interpretado por Suzana Nascimento, é um espetáculo teatral baseado na cultura popular mineira. Dona Zaninha é uma guardiã de ricos acervos de memórias  – uma genuína contadora de causos, hilária por seu jeito e seu linguajar, mas profunda com suas “sabências” sobre o Tempo. Além de contar surpreendentes causos, a personagem também convida a plateia a cantar com seu bandolim. Entre um cafezinho e uma boa cachaça mineira, Dona Zaninha nos conduz a outras paragens, verídicas - da atriz mineira e seus relicários - ou fantasiosas, mas recheadas de humor, poesia e memória.

FICHA TÉCNICA
Texto, atuação e direção musical: Suzana Nascimento
Direção: Isaac Bernat
Cenário e Figurino: Desirée Bastos
Direção de movimento: Marcelle Sampaio
Preparação e supervisão musical: Pedro Amorim
Iluminação: Aurélio de Simoni
Técnico de Luz: João Gioia
Fotografia: Sergio Santoian e Julio Ricardo
Projeto gráfico: Raquel Alvarenga
Participações nas fotos: Maria Mirabel
Administração do projeto: Amanda Cezarina
Produção: Aline Mohamad e  Gabriel Salabert
Assessoria de Imprensa: Minas de Ideias
Realização: Cia Caititu e M&S Arte e Cultura

Temporada: 28 a 30 de maio
Duração: 90 minutos
Gênero: comédia
Capacidade: 60 pessoas
Classificação: 12 anos

04 a 06 de junho

O Filho Eterno

A partir do romance de Cristovão Tezza
Adaptação Bruno Lara Resende
Direção Daniel Herz
Com Charles Fricks

“O Filho Eterno” é a adaptação para os palcos de uma das obras literárias mais importantes e premiadas no Brasil. O livro homônimo de Cristovão Tezza narra a história de um jovem pai, escritor, sustentado financeiramente pela mulher e que se vê prestes a ser pai pela primeira vez. Sua ansiedade e a expectativa com o nascimento do primeiro filho cedem o lugar à decepção inicial por ele nascer Down (Síndrome de Down). O pai, inicialmente, nega amor àquela criança "errada". Frases de impacto, fortes e cruas, são proferidas como uma avalanche de emoções jorrando do palco para a plateia, que acompanha as tentativas do pai em "normalizar" o filho de qualquer jeito.  Ao longo do espetáculo, esse pai vai aprender, a duras penas, a amar essa criança.

FICHA TÉCNICA
A partir do romance de Cristovão Tezza
Adaptação: Bruno Lara Resende
Direção: Daniel Herz
Atuação: Charles Fricks
Figurino: Marcelo Pies
Cenário: Aurora dos Campos
Direção Musical: Lucas Marcier
Iluminação: Aurélio de Simoni
Direção de Movimento: Márcia Rubin
Diretora de Produção:: Renata Campos
Assistente de Direção: Clarissa Kahane
Consultoria Psicanalítica: Evelyn Disitzer
Direção Artística da Cia Atores de Laura: Daniel Herz

Temporada: 04 a 06 de junho
Duração: 78 minutos
Gênero: romance
Capacidade: 60 pessoas
Classificação: 12 anos

11 a 13 de junho

Ato de Comunhão

Texto Lautaro Vilo
Tradução Amir Harif
Direção Gilberto Gawronski e Warley Goulart
Com Gilberto Gawronski

Em cena, um homem relembra três momentos de sua vida: o aniversário de oito anos, a morte da mãe e um jantar bastante peculiar com outro homem que conhecera pela internet. Livremente baseada num fato real que ficou conhecido na mídia como o do “canibal alemão”, a peça coloca no palco, com elaborada delicadeza, algumas complexidades perturbadoras da vida contemporânea. Tecnologia, conexão, solidão, instinto e civilização permeiam esta história verídica que oscila entre o moderno e o arcaico.

FICHA TÉCNICA
Texto: Lautaro Vilo
Tradução: Amir Harif
Direção: Gilberto Gawronski e Warley Goulart
Atuação: Gilberto Gawronski 
Fotos: Paulo Severo e Jorge Etecheber
Vídeos: Jorge Neto
Iluminação: Vilmar Olos
Assessoria de Imprensa: Meise Halabi
Gravação de Áudio e efeitos sonoros: Rodrigo Marçal do Studio ARP.X
Produção: Wagner Uchôa
Montagem e operação de Luz: Boy Jorge
Operação de som e projeção: Amir Harif
Realização: GPS Produções Artísticas LTDA

Temporada: 11 a 13 de junho
Duração: 55 minutos
Gênero: drama
Capacidade: 60 pessoas
Classificação: 18 anos



18 a 20 de junho

Estamira

Direção e dramaturgia Beatriz Sayad
Atuação, dramaturgia e idealização Dani Barros

“Estamira – beira do mundo” é livremente inspirado no documentário “Estamira” do diretor Marcos Prado, que ganhou mais de 23 prêmios nacionais e internacionais, e retrata a história de uma catadora de lixo, que dá nome ao filme, com uma doença mental crônica, mas com uma percepção do mundo surpreendente e devastadora; uma profeta do lixão, carregada de tragédia e humor, delirante e sábia, atordoante e provocadora. Mais do que uma adaptação, o projeto é também um depoimento pessoal e artístico, fala sobre os que se encontram à margem da sociedade, no meio do lixo do descaso e que são tratados como restos na maior parte da vida. A voz de Estamira é uma resposta a essa negligência social: o lixão é a representação irônica e trágica da própria condição em que vive a nossa sociedade.

FICHA TECNICA:
Direção e Dramaturgia: Beatriz Sayad
Atuação, Dramaturgia e Idealização: Dani Barros
Trechos de: Ana Cristina Cesar, Antonin Artaud, Estamira Gomes De Souza, Manoel De Barros,  Michel Foucault e Nuno Ramos 
Luz: Tomás Ribas
Cenário: Aurora dos Campos (Colaboração: Beatriz Sayad e Dani Barros)
Figurino: Juliana Nicolay
Direção Musical: Fabiano Krieger e Lucas Marcier
Design de Som:  Andrea Zeni
Assistente de Direção: Marina Provenzzano
Preparação de Ator: Georgette Fadel
Preparação Vocal: Luciana Oliveira (Fonoaudióloga)
Voz do Fado: Soraya Ravenle
Preparador Vocal (Soraya): Felipe Abreu
Técnico, Operador de Luz e Som, Contra Regra: Sandro Lima
Técnico e Operador de Luz: Walace Furtado
Microfonista: Allan Moniz
Boneca Getúlio Damado   
Fotos: Barbara Copque e Felipe Araújo Lima
Projeto Gráfico: Cubículo
Assessoria de Imprensa: Luciana Medeiros
Edição de Vídeo: Antonio Baines
Assistente de Cenografia: Camila Cristina
Costureira: Cleide Moreira 
Colaborou para esta criação: Ana Achcar 
Direção de Produção: Verônica Prates
Produção: Quintal Produções
Gerente de Projetos Quintal: Maitê Medeiros
Assistente de Produção Quintal: Thiago Miyamoto
Coordenação Geral do Projeto: Dani Barros  
Realização: Momoenddas Produções Artísticas

Temporada: 18 a 20 de junho
Duração: 70 minutos
Gênero: documental
Capacidade: 60 pessoas
Classificação: 14 anos

25 a 27 de junho

Meu Caro Amigo

Atuação Kelzy Ecard
Músico em Cena João Bittencourt
Texto Felipe Barenco
Direção Joana Lebreiro

Meu Caro Amigo conta a história de Norma, uma mulher de 50 anos, professora de História do Brasil, que viveu a segunda metade do século XX de forma intensa e apaixonada. Para Norma, Chico Buarque foi capaz de traduzir seus estados de alma em música e poesia, imaginando até que muitas foram compostas para ela, tamanha a abrangência das mesmas em relação à sua vida. Enquanto o espetáculo se desenrola, Norma compartilha suas memórias com o público, constituindo, assim, a verdadeira ação dramática do espetáculo em dois âmbitos. Temos a história pessoal desta mulher: sua relação com seu pai – um entusiasta do regime militar –, com sua família e com o grande amor de sua vida. E temos também a relação de Norma frente às lembranças da história recente do país, nos acontecimentos marcantes da última metade do século.

O espetáculo começa nos anos 60, na infância da personagem Norma, quando Chico Buarque surge com “A Banda” e é a revelação dos Festivais de Música, encarnando a figura de ‘bom moço’ e ‘rapaz de família’. Passa pelo golpe militar e endurecimento da ditadura durante a década de 70, quando nosso homenageado começa a ser perseguido politicamente e tem muitas de suas músicas censuradas – e também quando nossa personagem passa pela adolescência e primeiras descobertas amorosas e políticas. Os anos 80 chegam e trazem Norma adulta acompanhando a luta pela redemocratização do país e a admiração cada vez maior por seu ídolo. O espetáculo termina no final dos anos 90, quando o amor de Norma por Chico Buarque já alcançou o patamar de encantamento em estado puro e consciente de seu lugar – como metáfora de todos os âmbitos afetivos de sua vida.
Estas histórias/memórias ficcionais e coletivas nacionais são embaladas e costuradas pelas canções de Chico Buarque durante todo o espetáculo.

FICHA TÉCNICA
Atuação: Kelzy Ecard
Músico em Cena: João Bittencourt
Texto: Felipe Barenco 
Direção: Joana Lebreiro
Direção Musical: Marcelo Alonso Neves
Cenário e Figurinos: Ney Madeira
Iluminação: Paulo César Medeiros
Preparação Vocal: Pedro Lima
Direção de Movimento: Thais Tedesco
Direção de Produção: Mônica Farias
Coordenação de Projeto: Kelzy Ecard e Joana Lebreiro

Temporada: 25 a 27 de junho
Duração: 75 minutos
Gênero: romance
Capacidade: 60 pessoas
Classificação: 12 anos





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